CRISE NA SAÚDE

Profissionais da enfermagem ameaçam greve em Cuiabá se Abílio não pagar insalubridade

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Profissionais da enfermagem ameaçam greve em Cuiabá se Abílio não pagar insalubridade
Servidores também cobram que Abilio ofereça melhores condições de trabalho à categoria

Conteúdo/ODOC - Diante da dificuldade de diálogo com o prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), os servidores de enfermagem da rede municipal de saúde, que fizeram uma mobilização nesta terça-feira (7), na Câmara de Vereadores, decidiram por um indicativo de greve a partir da próxima sexta-feira (10). Os servidores da enfermagem cobram do prefeito o pagamento do adicional de insalubridade e melhorias nas condições de trabalho.

A categoria reclama que o prefeito anuncia um corte do adicional que vai provocar uma perda salarial, por servidor, de R$ 2,6 mil. À imprensa, o presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Dejamil Soares, afirmou que “se não houver abertura por parte do prefeito Abílio, a assembleia está marcada para sexta-feira. Vota-se a greve. Infelizmente, não gosto de fazer greve, dói, mata e sangra. E quem perde é a população”, disse o sindicalista.

Dejamil Soares adiantou que os servidores de enfermagem somam 2.800 trabalhadores. “Se pegar a saúde pública do município de Cuiabá, nós somos mais de 5.000 trabalhadores entre estatutários e contratados. Então, assim, o impacto é gritante. Nós, de novo, somos desmoralizados, desvalorizados pela gestão que não quer conversar”, desabafou Soares.

Daí – conforme o sindicalista – a iniciativa de fazer a mobilização na Câmara de Vereadores de Cuiabá. “Buscamos a interlocução com essa Casa, justamente no sentido de abrir uma mesa de negociação com o prefeito Abilio, haja vista que só o nosso sindicato já mandou cinco ofícios desde que o prefeito tomou posse e não conseguimos falar sequer com a secretária dele”.