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Profissionais da Educação da rede estadual entram em greve a partir desta segunda; 390 mil alunos ficam sem aula

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Categoria decidiu pela paralisação geral após não chegar a um acordo com o governo estadual sobre reivindicações

Cerca de 390 mil estudantes estão sem aula a partir desta segunda-feira (27). Os profissionais da educação da rede pública de ensino do Estado decidiram por entrar em greve por tempo indeterminado. A rede estadual possui cerca de 40 mil professores e 105 municípios adeririam a greve. A paralisação geral foi aprovada em assembleia geral realizada no último dia 20. Na última sexta-feira (24), a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público do Estado de Mato Grosso (Sintep), se reuniu com representantes do Governo, porém, não houve acordo, já que o Executivo alegou um impacto na folha de R$ 200 milhões, caso atendesse as reivindicações da categoria.

Conforme levantamento realizado pela Seplag, o aumento de 7,69% para os profissionais da Educação refletiria também na obrigação de aumentar os subsídios dos servidores da Secretaria de Meio Ambiente (5,5%), a partir de junho, e do Grupo de Tributação, Arrecadação e Fiscalização (4,0%), a partir de julho.

Entre as pautas de reivindicação está o chamamento de concursado para as vagas livre, cumprimento da Lei nº 510/2013 e o pagamento dos restos a pagar da RGA de 2018 para assegurar Lei da Dobra do Poder de Compras dos profissionais da Educação.

“Nossa luta segue para mudar o que está ocorrendo no ano letivo de 2019, quando, em maio, a maioria das escolas ainda não tem seu quadro de pessoal completo para atendimento dos estudantes. Faltam professores e funcionários, isso sem contar outros direitos que são negados para os estudantes”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Valdeir Pereira.

Na reunião de sexta-feira, os interlocutores do Governo ressaltaram as reivindicações da categoria que já foram atendidas. Entre elas o pagamento de 1/3 de férias aos professores contratados, que até então nunca havia sido pago, e que pela primeira vez na história será quitado na atual gestão, além dos esforços do Governo para voltar a pagar os salários integralmente no dia 10 de cada mês. Também foi atendida a reivindicação no que tange a liberação de licença-prêmio e licença-qualificação que demande substituição.

 

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