Internacional
Primeira-ministra da Finlândia pede adesão à Otan ‘o quanto antes’

Em visita à Itália, a primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin, afirmou nesta quarta-feira (18) que deseja assegurar a adesão de seu país à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) “o quanto antes”.
Marin viajou a Roma no mesmo dia em que Finlândia e Suécia entregaram seus pedidos de adesão à Otan, em Bruxelas, e foi recebida pelo primeiro-ministro italiano, Mario Draghi.
“Queremos nos assegurar de que os Estados-membros possam ratificar a adesão o quanto antes”, declarou Marin em coletiva de imprensa conjunta com Draghi. “Não acredito que muitas coisas vão mudar, o importante para nós é fazer parte do artigo 5”, acrescentou a premiê, em referência ao princípio da Otan que estipula que um ataque contra um Estado-membro é uma agressão contra toda a aliança.
“Espero que a ratificação seja muito rápida. Nossa principal tarefa é defender nosso país e toda a região norte”, reforçou Marin. Até o momento, apenas a Turquia expressou objeções à entrada de Finlândia e Suécia na Otan, acusando os dois países de dar guarida a supostos “terroristas” curdos.
“Finlândia e Suécia já cooperam com a Otan e compartilham de seus valores fundadores. Estamos de acordo em tornar os procedimentos de adesão mais céleres”, declarou Draghi, ressaltando que Estocolmo e Helsinque terão apoio durante o período de transição.
“Vamos nos empenhar em garantir e defender a segurança da Finlândia”, afirmou o primeiro-ministro italiano.
Os dois países escandinavos abandonaram sua histórica condição de neutralidade militar entre o Ocidente e a Rússia após a invasão à Ucrânia, iniciada pelas tropas de Moscou em 24 de fevereiro.
A guerra movida pelo regime de Vladimir Putin levantou temores de ataques contra outros países europeus que hoje não fazem parte da Otan, como é o caso da própria Ucrânia.
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Internacional
Ucrânia rompe relações com a Síria por conta de repúblicas pró-russas

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky , decidiu nesta quarta-feira (29) romper as relações diplomáticas com a Síria depois que o governo do presidente Bashar al-Assad, apoiado por Moscou, reconheceu oficialmente a “independência e soberania” das repúblicas de Donetsk e Lugansk, no Donbass”.
“Não haverá mais relações entre a Ucrânia e a Síria “, disse Zelensky em um vídeo postado no Telegram, afirmando que “a pressão das sanções contra Damasco, um aliado da Rússia, será ainda mais forte”.
Mais cedo, o governo sírio reconheceu oficialmente “a independência e soberania” das repúblicas separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia, segundo a agência governamental Sana, citando uma fonte do Ministério das Relações Exteriores de Damasco.
A declaração afirma que a presidência síria pretende estabelecer relações com as duas repúblicas separatistas.
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Fonte: IG Mundo
Internacional
Congresso do Equador rejeita impeachment de Guillermo Lasso

O Congresso do Equador rejeitou na madrugada desta quarta-feira (29) uma moção de impeachment contra o presidente do país, Guillermo Lasso, que há mais de duas semanas enfrenta protestos diários por conta de suas políticas econômicas.
Para ser afastado, a votação precisa ter 92 votos favoráveis entre 137. No entanto, a oposição obteve apenas 80 e não conseguiu aprovar o impeachment, que tinha como base o artigo 130 da Constituição (casos de grave crise política interna).
Foram ainda 48 votos contrários e nove abstenções.
O texto, ligado ao partido de oposição Unes – do ex-presidente Rafael Correa – foi apresentado de três formas diferentes nas votações, mas nenhum obteve êxito. Os debates sobre o impeachment duraram 18 horas em duas sessões.
Pelo Twitter, Lasso comemorou que seu governo “conseguiu defender com sucesso a democracia e agora é hora de recuperar a paz”.
Analistas equatorianos, porém, ressaltam que a quantidade de votos favoráveis à destituição do mandatário foi muito acima do esperado: “apenas” 47 congressistas haviam assinado o texto que foi levado a debate e o total de votos foi quase o dobro.
Além dos problemas no Congresso, Lasso precisa lidar com os protestos que não param por todo o país e são liderados pela Confederação das Nacionalidades Indígenas (Conaie). Apesar de ter aceitado reduzir o preço dos combustíveis no país, as manifestações continuam a criticar a gestão da economia no governo e o alto custo de vida, especialmente, para os mais pobres.
Na noite desta terça-feira (28), o governo anunciou uma interrupção nas negociações com os indígenas por conta da morte de um militar nos protestos. Até o momento, além do policial, um líder social também foi morto nas manifestações.
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Fonte: IG Mundo
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