Internacional
Presidente filipino manda fechar site de vencedora do Nobel da Paz

Um dia antes de o presidente das Filipinas , Rodrigo Duterte, deixar o poder, o site de notícias Rappler, cofundado pela jornalista e vencedora do Nobel da Paz de 2021 Maria Ressa, recebeu ordem para fechar, de acordo com a empresa nesta quarta-feira (29).
Nos últimos anos, a jornalista tem sido crítica de Duterte e da guerra contra as drogas iniciada por ele em 2016, quando assumiu a presidência. Isso fez com que Ressa e o site acumulassem uma série de denúncias, investigações e ataques.
A ordem encerramento do Rappler foi emitida pela Comissão da Valores Mobiliários das Filipinas, de acordo com a agência de notícias AFP . Em nota, o órgão confirmou a “revogação dos certificados de incorporação” do site por violar “restrições constitucionais e regulamentares à propriedade estrangeira nos meios de comunicação”.
O próprio portal informou que a decisão “confirma efetivamente o fechamento” da empresa, mas disse que pretende recorrer contra a ordem, descrevendo o processo como “muito irregular”. “Continuamos trabalhando, como sempre”, disse a jornalista.
Após anos sendo criticado pela repressão e agressiva política de combate às drogas, Duterte deixa a presidência nesta quinta-feira (30). A filha dele, no entanto, vai assumir a vice-presidência do novo governo, que será comandando por Ferdinand Marcos Jr, filho do ex-ditador do país Ferdinand Marcos .
Durante o governo de Duterte, o Rappler teve que lutar para sobreviver diante das denúncias do governo de violação de uma cláusula constitucional que proíbe a propriedade estrangeira para obter financiamento, evasão fiscal e difamação cibernética.
Maria Ressa e o jornalista russo Dmitri Muratov venceram o Nobel da Paz em outubro de 2021 pelo esforço “para salvaguardar a liberdade de expressão”.
O jornal de Muratov, Novaya Gazeta, no entanto, precisou suspender as operações na Rússia em março deste ano, após a aprovação de uma lei para punir aqueles que criticam a invasão da Ucrânia .
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Fonte: IG Mundo


Internacional
‘EUA estão buscando prolongar o conflito’, diz Putin sobre guerra

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, atacou os Estados Unidos durante seu discurso na 10ª Conferência de Moscou sobre Segurança Internacional nesta terça-feira (16) e afirmou que Washington quer “prolongar” a guerra na Ucrânia – iniciada por Moscou em 24 de fevereiro.
“A situação na Ucrânia demonstra que os Estados Unidos estão buscando prolongar o conflito. Além disso, estão agindo de forma similar e alimentando o potencial de conflitos na Ásia, na África e na América Latina”, disse o mandatário.
Além disso, Putin afirmou que o Ocidente usa o povo ucraniano como “carne de canhão” e que essas nações “têm necessidade de conflitos para manterem a sua hegemonia” no mundo. Segundo o mandatário, eles têm um “projeto anti-Rússia, fecharam os olhos para o uso da ideologia neonazista e sobre a morte em massa de civis no Donbass e forneceram armas, também pesadas, ao regime de Kiev”.
As acusações são as mesmas feitas por Putin para justificar a invasão da Ucrânia em fevereiro e, desde então, Moscou vem sendo alvo de pesadas sanções ocidentais, que causam danos à economia do país – apesar das negativas do Kremlin.
A princípio, Moscou queria derrubar o governo de Volodymyr Zelensky com uma campanha militar rápida, mas os planos fracassaram e a Rússia começou a concentrar suas operações nas áreas ao sul e na área do Donbass, que conta com as regiões separatistas de Donetsk e Lugansk.
Em outro ataque a Washington, o presidente russo afirmou que a visita da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan no início de agosto foi uma tentativa de “desestabilizar” a região indo-pacífica.
“Como vocês sabem, recentemente, os Estados Unidos tentaram mais uma vez, deliberadamente, jogar gasolina no fogo e estremecer a situação na região Ásia-Pacífico. A aventura norte-americana em Taiwan não foi só uma viagem de um único político irresponsável, mas faz parte de uma estratégia deliberada e consciente dos EUA para desestabilizar e deteriorar a situação na região. Uma falta de respeito”, acusou ainda.
Após o discurso de Putin, o Ministério da Defesa informou que fechou um contrato para a entrega de mísseis balísticos intercontinentais Sarmat.
Em junho deste ano, em outro evento, o mandatário russo havia informado que esperava que os Sarmat estariam disponíveis “até o fim do ano” e que eles dariam “garantias de segurança” à Rússia contra “as atuais ameaças”, fazendo “refletir quem está nos ameaçando”.
Os mísseis do tipo tiveram o primeiro teste oficial realizado em abril deste ano e os equipamentos têm a capacidade de transportar até 15 ogivas para ataque.
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Fonte: IG Mundo
Internacional
Embaixador da China alerta Reino Unido sobre aproximação com Taiwan

O embaixador da China no Reino Unido, Zheng Zeguang, afirmou que o país europeu pode sofrer “sérias consequências” caso siga os passos dos Estados Unidos e realize movimentos de aproximação junto a Taiwan.
A afirmação foi feita em um artigo publicado nesta terça-feira (16) no jornal britânico The Guardian. De acordo com o embaixador chinês, o Reino Unido não deve cruzar uma “linha vermelha” nas relações com Taiwan.
“Qualquer movimento que viole o princípio de Uma Só China e as disposições do comunicado conjunto, ou cruze a linha vermelha do lado chinês, trará sérias consequências para as relações bilaterais. Não deve haver nenhum erro de cálculo sobre isso”, enfatizou Zheng Zeguang.
A autoridade chinesa ressaltou ainda que apelos que tenham o objetivo de ajudar a ilha a se defender são “irresponsáveis e prejudiciais”.
“A questão de Taiwan é uma questão importante de princípio. Não há razão para o Reino Unido ignorar esse fato e seguir os passos dos EUA. Apelos para ‘ajudar Taiwan a se defender’ e similares são extremamente irresponsáveis e prejudiciais”, afirmou.
Zeguang argumentou que China e Reino Unido assinaram um comunicado conjunto em 1972, quando começaram a trocar embaixadores. Neste acordo, os britânicos também oficializaram o fechamento do seu consulado em Taipei, capital de Taiwan.
O Reino Unido reconheceu, no mesmo acordo, que o governo da República Popular da China como é o único governo legal da China, prometendo manter uma relação não oficial com Taiwan.
“Sob tais circunstâncias, a China e o Reino Unido devem fortalecer, em vez de enfraquecer, sua cooperação. Os dois lados devem seguir os princípios de respeito mútuo, igualdade e não interferência nos assuntos internos de cada um, engajar-se no diálogo e na cooperação e dar as mãos para enfrentar os desafios comuns”, completou o embaixador chinês.
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Fonte: IG Mundo
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