Conteúdo/ODOC - Presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues dos Santos, anunciou em entrevista à imprensa na ALMT nesta quarta-feira (5), depois do pedido de vista que adiou a votação do projeto que concede reajuste salarial de 6,8% e recomposição do auxílio-saúde aos servidores do Judiciário, que a categoria vai manter paralisação de advertência de mais um dia.
Caso a matéria não seja votada na próxima semana, o sindicalista adiantou que vai deliberar sobre uma greve geral no Judiciário mato-grossense. “Nós vamos fazer hoje como fizemos na semana passada, um dia de paralisação na quarta-feira, enquanto não resolver. Se na semana que vem, de fato, os deputados não resolverem, daí nós vamos deliberar por uma paralisação geral do Judiciário”, declarou.
“A partir de hoje, a primeira paralisação é por conta do Mauro Mendes que não quer serviço da justiça para a sociedade mato-grossense”, emendou o sindicalista.
“Os trabalhadores do Judiciário não vão pagar a conta de interesses eleitorais. Se o governo continuar pressionando deputados e tentando impedir um direito constitucional dos servidores, vamos partir para a greve. A categoria está mobilizada, e o presidente da Assembleia precisa garantir que o judiciário seja respeitado”, afirmou.
Rosenwal Rodrigues criticou ainda a postura do secretário-chefe da Casa Civil, deputado federal licenciado Fábio Garcia (União), que criticou a medida e chegou a destacar a necessidade de suplementação. “O Fábio Garcia não sabe o que tá falando, ele nem sabe o que é suplementação. Ele tinha que estar em Brasília honrando os votos que teve nas urnas da população, e não ficar puxando o saco do governador”, disse.