Conteúdo/ODOC - O prefeito de Sorriso, Alei Fernandes (União Brasil), divulgou uma nota de esclarecimento nesta segunda-feira (3), após a repercussão de vídeos que mostram o momento em que ele teria sido impedido de entrar em um evento do Partido Liberal (PL) com a presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, realizado no sábado (1).
Nas imagens, o gestor aparece tentando acessar o local, mas é barrado por integrantes da organização. O episódio gerou grande repercussão nas redes sociais, com internautas divididos entre críticas à atitude dos organizadores e defesa de que o evento seria restrito a convidados do PL.
Em nota, o prefeito de Sorriso afirmou que ele e a primeira-dama Mara Fernandes foram convidados pessoalmente pela própria Michelle Bolsonaro para o encontro do PL Mulher, o que foi recebido com “honra e gratidão”. A assessoria explicou que, no dia do evento, Alei acompanhou o senador Wellington Fagundes (PL) em viagem de Cuiabá a Sorriso para participar de uma inauguração e, em seguida, comparecer ao evento.
Segundo o texto, ao chegar ao local, durante a formação do dispositivo, o senador Wellington Fagundes foi chamado nominalmente, mas o prefeito, uma vereadora e dois vereadores do PL não foram citados. A assessoria do PL Mulher alegou que o prefeito e sua esposa seriam anunciados posteriormente, durante a fala de Michelle Bolsonaro, mas, de acordo com a Prefeitura, “nenhum representante da comunicação municipal foi informado sobre o protocolo que seria seguido”.
Ainda conforme a nota, as assessorias do PL Mulher e da Prefeitura mantiveram contato neste domingo e reconheceram que houve apenas um “ruído de comunicação” sobre a organização do evento.
A administração municipal informou que mantém “apreço e respeito à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro”, mas defendeu que o mesmo respeito deve ser estendido aos representantes eleitos pela população. “Consideramos isso fundamental para a consolidação dos princípios democráticos que devem nortear o diálogo, o urbanismo e o bom senso da política brasileira”, finaliza o comunicado.
