REPARAÇÃO

Prefeito diz que repórter que caiu em bueiro tem direito a recorrer na Justiça

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Prefeito diz que repórter que caiu em bueiro tem direito a recorrer na Justiça
Jornalista e entrevistado sofreram incidente durante caíram durante gravação no bairro Porto

Conteúdo/ODOC - O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), comentou nesta quinta-feira (16) o acidente sofrido pelo jornalista Derik Bueno, da TV Centro América, durante a gravação de uma reportagem sobre um vazamento de água no bairro Porto. Ao ser informado sobre o caso durante uma coletiva de imprensa, Abilio afirmou que o repórter tem direito de buscar reparação judicial pelos danos sofridos.

“Quem sofreu o acidente tem todo o direito de acionar a Justiça. Cabe ao advogado avaliar o melhor caminho, mas existem sim possibilidades de pedir indenização pelos danos físicos e também pelos constrangimentos que ele passou”, disse o prefeito.

O episódio aconteceu na besta quinta-feira, quando o repórter caiu em uma cratera aberta por conta de um vazamento da rede de abastecimento. A Águas Cuiabá, concessionária responsável pelo serviço, emitiu nota lamentando o ocorrido e informou que o problema já foi solucionado.

Na entrevista, Abilio foi questionado sobre o desempenho da empresa e descartou qualquer possibilidade de rompimento do contrato de concessão, mas afirmou que a concessionária deve ser responsabilizada e multada em caso de falhas.

“É um contrato de concessão muito rígido. A chance de ele ser interrompido é praticamente zero, pela forma como foi feito. Mas isso não impede que seja questionado e que a empresa seja penalizada quando houver erro”, declarou.

O prefeito explicou ainda que cabe à agência municipal de regulação, a Cuiabá Regula, fiscalizar situações desse tipo. “Qualquer cidadão pode fazer a denúncia. A agência vai até o local, verifica o problema e aplica a multa se for o caso, além de exigir a reparação do dano”, acrescentou.

Segundo Abilio, a atuação rigorosa da fiscalização é essencial para garantir que acidentes como o que envolveu o jornalista não voltem a ocorrer. “O que precisamos é de eficiência e responsabilidade da concessionária, para que o cidadão — e, nesse caso, um profissional em serviço — não corra riscos por falhas que poderiam ser evitadas”, concluiu.