Conteúdo/ODOC - Prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), afirmou em entrevista à imprensa que em “momento algum” denunciou nominalmente o vereador Chico 2000 (PL), por conta do afastamento que durou 125 dias da Câmara de Vereadores por suspeita de recebimento de propina no exercício do mandato.
A denúncia resultou na deflagração da operação Perfídia pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) no final do mês de abril. Vereadores teriam solicitado propina para aprovar pagamentos à empresa responsável pelas obras do Contorno Leste.
“Em momento algum a minha denúncia faz menção ao vereador Chico 2000. Quem o identificou foi a própria delegacia. Eu apenas encaminhei as informações que chegaram até mim”, disse.
“Ele (Chico) tem o direito de falar o que quiser. Nós o respeitamos ao máximo, assim como respeitamos o Sargento Joelson. Quando o suplente Rafael Yonekubo assumiu, manteve todos os funcionários do gabinete de Chico 2000”, declarou o prefeito.
Segundo Abílio Brunini, “o mesmo ocorreu com o vereador Felipe Corrêa, que deu continuidade ao mandato sem exonerar ninguém. Em nenhum momento, entramos com qualquer ação para prejudicar vereadores da Câmara Municipal. Nosso papel foi entregar à Polícia Civil para que fizesse a investigação. Nunca usei isso para me promover, para promover outra pessoa ou para prejudicar alguém”, observou em coletiva.
“Não é uma questão de ser bem-vindo ou não na base. Eles são vereadores, têm seus papéis e vão atuar como tais. Se quiserem atuar como base, estão convidados a ajudar o Executivo a conduzir Cuiabá a uma condição melhor. Se preferirem manter uma postura independente, também estão convidados a ser independentes”, completou Brunini.