Conteúdo/ODOC - Os policiais militares Wekcerlly Benevides de Oliveira, Wailson Alessandro Medeiros Ramos, Leandro Cardoso e Jorge Rodrigo Martins, presos por envolvimento no assassinato do advogado e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Renato Nery, ocorrido em julho do ano passado, tiveram novas prisões preventivas determinadas pela Justiça nesta terça-feira (19).
Eles já haviam sido presos, no dia 6 de março, durante a Operação Office Crimes: A Outra Face.
Dessa vez, a decretação das prisões preventivas foi motivada pelos crimes de homicídio, duas tentativas de homicídio, porte ilegal de arma e fraude processual.
Renato Nery foi assassinado no dia 5 de julho de 2024, em frente ao seu escritório, na avenida Fernando Corrêa, em Cuiabá, por tiros de pistola calibre 9 milímetros.
Em 11 de julho, a mesma arma foi utilizada pelos policiais que pertenciam a Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), em um suposto confronto com três suspeitos que haviam rendido um motorista e levado um veiculo Volkswagen Gol próximo ao Shopping Pantanal.
Os policiais localizaram o veiculo na avenida Contorno Leste, e na ocasião, atiraram contra os suspeitos, sendo que um deles morreu no local. Eles então, implantaram a pistola usada para matar Renato Nery para justificar a troca de tiros e dificultar as investigações sobre a morte do advogado.
Um dos suspeitos que sobreviveu disse que a arma utilizada para no assalto era falsa, e que a pistola foi 'plantada' pelos policiais. Investigações e exames de balística apontaram que a arma que matou o suspeito foi a mesma usada no assassinato de Renato Nery.