Conteúdo/ODOC - A Polícia Civil investiga a possibilidade de Solange Aparecida Sobrinho, de 52 anos, encontrada morta em um terreno desativado da UFMT, em Cuiabá, possa ter sido vítima de violência sexual por mais de uma pessoa antes de ser asfixiada .
O delegado responsável pelo caso afirmou, Bruno Abreu, afirmou que a forma como o corpo foi encontrado — seminua e com sinais de esganadura — levantou suspeitas de crime sexual coletivo. Autoridades aguardam os resultados de exames do Instituto Médico Legal (IML) para confirmar a hipótese de estupro.
"As equipes, ao chegarem ao local, se depararam com Solange seminua, apenas de sutiã. O laudo conclusivo que apontará se houve estupro ainda não foi finalizado. O que chama atenção é que ela saiu de casa por volta das 13h e estamos tentando entender a dinâmica dessa ida e vinda dela à faculdade. O que ela fazia lá? Para isso, precisaremos ouvir pessoas próximas a ela, mas, neste momento, não têm condições de falar" , informou Bruno em entrevista ao programa do Pop, da TV Cidade Verde.

De acordo com os peritos, os vestígios encontrados no local e o estado do corpo sugerem uma violência que vai além da morte por estrangulamento. Mas somente após a análise laboratorial será possível afirmar com precisão o que ocorreu.
Câmeras de monitoramento publicadas pelas autoridades revelaram os últimos registros da vítima ainda com vida. Até o momento, não há prisão confirmada, e a Polícia Civil não divulgou detalhes sobre suspeitos ou motivações.