Economia
Pix agendado: veja dicas para não cair em golpes

A facilidade do Pix, que caiu no gosto popular — empresas, prestadores de serviço e até as famosas carrocinhas nas ruas, utilizam o meio de pagamento e recebimento eletrônico — acabou atraindo golpistas, que se aproveitam da ferramenta para comprar produtos e serviços e dar calote. Como? Com o Pix agendado. A pessoa agenda o pagamento para horas depois ou no outro dia e, antes da data, cancela a operação, e quem receberia a grana acaba ficando a ver navios.
O golpe piora: em alguns casos os criminosos fraudam o comprovante de agendamento e enviam para a vítima, que só vai se dar conta de que caiu em uma armadilha quando checar a conta. Isso ocorre porque o comprovante de agendamento é bem parecido com um comprovante de pagamento, alerta Alessandro Fontes, co-fundador do Site Confiável. O EXTRA conversou com especialista que deu dicas dicas de como evitar esse tipo de fraude.
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Francisco Gomes Júnior, especialista em Direito Digital e Crimes Cibernéticos e presidente da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP) orienta que “ao receber um SMS leia com a máxima atenção para verificar se não se trata apenas de um agendamento de Pix, mas sim de um pagamento efetivo”.
“O agendamento não garante o pagamento, portanto, só entregue a mercadoria após o efetivo crédito em conta”, acrescenta.
Gomes Júnior orienta a quem recebe por essa ferramenta a consultar o extrato bancário para confirmar o pagamento do Pix.
Caso esteja com pressa, ou sem acesso à conta bancária no momento, o comprovante do Pix também pode dar pistas se ele é verdadeiro ou falso. Ele deve conter informações essenciais, como: Número de ID ou transação, valor da transação, data e hora, descrição da transação, informações do destinatário, informações do pagador
Se alguma dessas informações não estiver presente ou parecer estranha, desconfie do comprovante e verifique na conta se o dinheiro foi transferido via Pix.
O uso inadequado do agendamento, inclusive, fez o Banco Central fazer alterações no sistema no início do ano para que deixar claro que o Pix foi agendado e não caiu na conta de quem irá receber. Para isso, o valor fica retido nos sistemas internos e, geralmente, aparece como lançamentos futuros da conta.
Para se ter uma ideia do tamanho do alcance do crime cibernético, entre janeiro e maio deste ano, as soluções de cibersegurança da PSafe, dfndr security e dfndr enterprise, bloquearam mais de 3,4 milhões tentativas de golpes financeiros no Brasil, entre elas o Pix agendado. Isso corresponde a uma média de 22,5 mil detecções por dia, mais de 930 por hora e 15 por minuto, o que faz desta temática a mais explorada por cibercriminosos em 2022.
O que dizem o BC e a Febraban
Procurado, o Banco Central, criador da plataforma de pagamentos, informou que esse golpe é um mecanismo antigo, que era empregado utilizando-se outros instrumentos de pagamento como cheque e TED.
“O cidadão deve ficar atento no caso do TED como Pix se o comprovante se refere a um agendamento ou a uma operação já realizada. Outra forma de se prevenir é checar na conta se os recursos foram creditados. Todas as transações com o Pix, quando não agendadas para uma data futura, são liquidadas imediatamente”, explica o BC.
Já a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirma não ter relatos de fraudes envolvendo o Pix agendado.
“A Febraban recomenda que se o cliente optar em receber por pagamentos com agendamentos futuros, como podem ocorrer com Pix, TEDs e DOCs, os produtos e serviços contratados sejam realizados ou entregues após a confirmação do crédito na conta”, informa em nota.
Como acontece o golpe
Começa assim:
Falsário compra produto ou serviço, que pode ser até um lanche no “podrão” da esquina ou uma reserva em pousada
Pagamento
Na hora quitar seu débito o golpista diz que fará via Pix, que é imediato
Transferência
No entanto, agenda o pagamento para horas ou dias depois, e cancela
Comprovante
Enviado por aplicativo de mensagem, o recibo é alterado com app de edição de imagens
Como me proteger?
1 – Caso precise receber o Pix de uma pessoa desconhecida, envie uma chave aleatória. Use seu CPF ou dados pessoais apenas para pessoas que conhece.
2 – O agendamento não garante o pagamento, portanto, só entregue a mercadoria após o efetivo crédito em conta.
3 – O Pix agendado pode aparecer no extrato bancário como lançamento futuro, mas isso não é pagamento.
4 – Consulte o extrato bancário para confirmar o pagamento do Pix.
5 – Verifique no comprovante: Número de ID ou transação, valor da transação, data e hora, descrição da transação, informações do destinatário, informações do pagador
6 – Desconfie de todos os links compartilhados via troca de mensagem e redes sociais, inclusive de recibo de pagamento ou agendamento.


Economia
App de marketplace promete revolucionar maneira de vender e investir

App chega ao mercado de marketplace para revolucionar a maneira de consumir, vender e investir
Você certamente já ouviu falar ou até faz uso de aplicativos que efetuam vendas de produtos e serviços on-line que proporcionam trocas por cashback, que é aquele benefício onde uma parte do dinheiro gasto volta para você utilizar como quiser. Isso é maravilhoso! Mas o que é bom sempre pode melhorar. É o que entrega o Albert, novo app, que além de gerar cashback em todas as compras, ainda conecta clientes, empresas e empreendedores, revolucionando o jeito de consumir, vender e investir.
“Estamos atentos às mudanças nos padrões de consumo e às necessidades do nosso público para proporcionar a melhor experiência em um universo de oportunidades”, relata o CEO do Albert, Luis Namura. “Investimos em tecnologia de ponta, transparência, segurança, inteligência de dados e otimização de processos. Mais do que cashback em produtos e serviços, o Albert é uma plataforma de vendas que valoriza o poder de escolha”, finaliza.
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Como funciona na prática?
No Albert é possível ser um associado, parceiro, afiliado ou consultor ou licenciado. O Associado é o usuário do aplicativo, o cliente final que consome utilizando o Albert para conseguir vantagens através do cashback. Além de obter inúmeras vantagens através do cashback, pode indicar amigos e conhecidos para baixarem o app, e com isso, ganharem um percentual do cashback ofertado para essas indicações para o resto da vida. Como? Ao indicar alguém para baixar o Albert o associado passa a ser apresentador direto ou indireto. O direto ganha 8% do cashback ofertado para a pessoa que ele indicou e baixou o aplicativo, já o indireto recebe 2% do cashback ofertado para a indicação da indicação. Parece confuso? Mas não é. Se você indicar uma pessoa e essa pessoa indicar outra, essa terceira que baixar o aplicativo vai render os 2% do cashback ofertado indiretamente a primeira pessoa que indicou, por isso é chamado de apresentador indireto.
App conecta cliente, empresas e empreendedores
O Albert foi pensado e estruturado de uma maneira simples e organizada, de uma forma hierárquica, onde todos ganham. O licenciado, por exemplo, que é o “dono” do Albert na cidade dele, tem como objetivo captar e cadastrar parceiros – estabelecimentos e prestadores de serviços – para a plataforma, além de treinar afiliados e consultores para ajudarem nesta tarefa.
Já o afiliado ajuda o licenciado a cadastrar parceiros – estabelecimentos e parceiros – para a plataforma, tem direito a alguns treinamentos e mentorias do Albert e o valor pago para ser afiliado, pode ser descontado no futuro, caso ele tenha interesse em se tornar licenciado.
O consultor, por sua vez, está apto a cadastrar parceiros – estabelecimentos e prestadores de serviço – para a plataforma, mas não tem acesso a mentorias do Albert e o prazo do direito de captação de parceiros é semestral.
Como você pode ganhar dinheiro com o Albert sendo consultor ou afiliado?
Para ser parceiro é necessário pagar uma taxa de adesão no valor de R$ 470,59, por ano. Esse valor é divido da seguinte forma: R$ 200 (licenciado), R$ 200 (consultor ou afiliado), R$ 20,59 (Albert), R$ 50 (bônus de cashback para o parceiro começar no app).
Já o cashback ofertado pelo parceiro é dividido entre os membros da rede Albert de acordo com o seguinte critério: Associado (cliente final) – 70%, Licenciado* (dono do Albert na cidade) – 20% ou 15% (caso tenha um consultor ou afiliado, porque 5% passa a ser deles), Apresentador (associado que indica alguém para baixar o Albert) – 10% (8% direto + 2% indireto). Um exemplo prático: um afiliado ou consultor cadastrou uma loja de camisa. Essa loja (parceiro) ofereceu um cashback de 10%. O cliente (associado do Albert) comprou uma camisa de R$ 100, e ganhou 10% de cashback, ou seja, ganhou R$ 10,00. Então a divisão desse cashback será: Cliente (associado) = 70% = R$ 7, Licenciado – 15%= R$ 1,50, Consultor ou afiliado – 5% = 0,50, Apresentadores = 10% = R$ 1 (R$ 0,80 direto + R$ 0,20 indireto).
Como baixar?

Cashback em produtos e serviços em todas as compras é apenas uma das vantagens do Albert
O aplicativo Albert está disponível nos sistemas Android e IOS, para celulares.
Para mais informações, acesse: www.oialbert.com.br
Fonte: IG ECONOMIA
Economia
Entidades pedem a Congresso preservação da Lei das Estatais

Entidades da sociedade civil enviaram uma carta à Presidência da República e ao Congresso Nacional pedindo a manutenção da Lei das Estatais, que entrou na mira do governo após mais uma troca no comando da Petrobras. Criada em 2016 durante o governo de Michel Temer (MDB), o texto traz regras sobre as nomeações de presidentes, diretores e conselheiros de empresas públicas.
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De acordo com as entidades, a instabilidade na gestão da petroleira diante dos sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis vem sendo usada de pretexto para que “o apadrinhamento político, atalho para a corrupção, e a captura político-partidária de estatais voltem a ocorrer em nosso país, afastando investidores privados, afetando a atratividade do mercado de capitais e a atividade econômica em geral”.
A carta é assinada pelo Instituto Não Aceito Corrupção (INAC), Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Instituto Brasileiro de Direito e Ética Empresarial (IBDEE), Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, Transparência Brasil e Educafro Brasil.
Além de Bolsonaro e dos presidentes da Câmara e do Senado, o documento é endereçado ao STF (Supremo Tribunal Federal), à Procuradoria-Geral da República e à Advocacia Geral da União (AGU).
“A tentativa de alterar a legislação não considera os interesses maiores do país, mas apenas os interesses mesquinhos referentes às eleições”, afirma a carta.
Na semana passada, membros do Centrão defenderam mudanças na Lei das Estatais, como forma de facilitar nomeações e, assim, interferir na política de preços da Petrobras. As pressões sobre os combustíveis preocupam o presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados diante da proximidade das eleições.
As mudanças nas regras de governança da Petrobras e a criação da Lei das Estatais, em 2016, foram feitas com o objetivo de impedir influência política nas empresas públicas após o escândalo do “petrolão”.
Na avaliação das entidades, com a lei, o Brasil “subiu alguns degraus na busca da proteção ao patrimônio público, garantindo a eficiência e uma gestão mais profissional das empresas públicas”. Prova disso, segundo elas, é de que a avaliação de boas práticas pelas estatais federais quase dobrou entre 2017 e 2021. De acordo com indicador criado pela Sest (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais Federais), a nota média passou de 4,15 para 8,07.
“Flexibilizar a regra traria graves retrocessos e representaria um decisivo descumprimento dos requisitos para ingressarmos na própria OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico] e sabotagem à eficiência e boa governança estatal já apontada pelo órgão internacional. Em especial, se as eventuais alterações forem feitas por meio de Medida Provisória (como é passível de acontecer, dado que se trata de lei ordinária)”, afirmam.
Fonte: IG ECONOMIA
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