Economia
PIB cai 0,44% em abril, diz BC

O Banco Central (BC) divulgou nesta quinta-feira que a atividade econômica caiu 0,44% em abril na comparação com o mês anterior. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) é utilizado pela autoridade monetária para o desenho de cenários econômicos. Em comparação com abril de 2021, o crescimento foi de 2,23%.
O IBC-Br é considerado uma espécie de prévia do PIB por calcular o índice de atividade econômica, mas usa metodologia diferente do IBGE, responsável pelo número oficial.
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De acordo com o IBGE, o primeiro trimestre foi de crescimento de 1%, ligeiramente abaixo do esperado. O resultado foi puxado pelo setor de serviços, que vem se recuperando dos impactos da pandemia.
Fabrizio Velloni, economista-chefe da Frente Corretora, aponta que o resultado negativo é produto da alta nos juros, já que a Selic chegou a 13,25%, e do efeito da inflação no poder de compra das pessoas.
“O grande ponto é que inflação, principalmente combustíveis, afetou muito o poder de compra da população, isso claro que vai atingir a atividade econômica”, disse.
O número de abril foi divulgado em conjunto com o de março. No último mês do primeiro trimestre, o crescimento foi de 1,09%. As divulgações estavam atrasadas devido à greve dos servidores do BC.
Parte do cálculo do IBC-Br, o setor de serviços desacelerou em abril e registrou alta de 0,2% de acordo com o IBGE, com serviços de TI e transportes puxando o resultado.
Na indústria, o setor segue abaixo do nível pré-pandemia, mas teve crescimento de 0,1% em abril.
Segundo o IBGE, o varejo registrou aumento de 0,9% nas vendas em abril. A disparada da inflação tem prejudicado as vendas dos supermercados, que apresentaram resultado ruim em 2022.
Tomás Goulart, economista-chefe da Novus Capital, disse que o número negativo não deve mudar a perspectiva positiva de crescimento para o segundo trimestre.
“O segundo trimestre na nossa visão está apontando para algo próximo a 1,1, 1% de crescimento trimestre contra trimestre, número bem saudável”, disse Goulart.
Segundo ele, os riscos para o crescimento do país dependem dos riscos globais, como de uma recessão para o ano que vem.
“Se colocar em perspectiva que há alguma chance de mundo entrar em recessão ano que vem, a atividade econômica do Brasil vai sofrer por conta disso”, disse.
Fonte: IG ECONOMIA


Economia
Bolsonaro promete manter corte nos impostos de combustíveis em 2023

Candidato à reeleição pelo PL, o presidente Jair Bolsonaro prometeu manter no próximo ano a isenção de impostos federais sobre a gasolina, o álcool, o diesel e o gás de cozinha.
Em encontro com prefeitos, no início da noite desta quarta-feira (17), em Brasília, Bolsonaro afirmou ter conversado sobre o assunto com o ministro da Economia, Paulo Guedes.
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“Hoje tive mais uma conversa com parte da equipe econômica do [ministro da Economia] Paulo Guedes sobre o PLOA [Projeto de Lei Orçamentária Anual], o nosso orçamento para o ano que vem. Garantimos continuar no ano que vem com zero imposto federal na gasolina, no diesel, no álcool e no gás de cozinha”, disse Bolsonaro durante o encontro.
“Pedi pro pessoal zerar agora querosene de aviação”, completou.
Um projeto de lei complementar, aprovado no Congresso em junho zerou, até 31 de dezembro de 2022, as alíquotas de Cide-Combustíveis e a tributação de Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incidentes sobre a gasolina. O diesel e o gás de cozinha já têm esses tributos zerados. Segundo a promessa de Bolsonaro, essas alíquotas continuariam zeradas em 2023.
Servidores e Auxílio Brasil
Bolsonaro falou para uma plateia de prefeitos no auditório de um hotel de Brasília. Também estiveram presentes o senador Eduardo Gomes (PL-TO), atualmente licenciado do cargo, e a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF), que foi ministra da Secretaria de Governo. Em seu discurso, o presidente prometeu conceder reajuste aos servidores públicos em 2023, mas não definiu um percentual.
Bolsonaro também disse que vai avaliar com sua equipe econômica a possibilidade de manter o valor de R$ 600 do Auxílio Brasil. Atualmente, esse valor tem vigência garantida até 31 dezembro. Depois, volta aos R$ 400 originais. Bolsonaro disse que avaliará a possibilidade “dentro da responsabilidade” para evitar inflação.
“Conversei com o ministro Paulo Guedes, também dentro da responsabilidade, vamos nos socorrer do parlamento para a gente tornar definitivo esse valor de R$ 600 a partir de 2023. Tenho certeza que o parlamento vai se fazer presente. Repito, com responsabilidade. Se a gente fizer sem responsabilidade, o dólar vai lá para cima, a inflação também”.
Depois do evento, falando a jornalistas, Bolsonaro indicou que deve enviar, após as eleições, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ao Congresso para tornar o valor do Auxílio Brasil de R$ 600 definitivo.
O valor original Auxílio Brasil é R$ 400, mas o Congresso Nacional aprovou uma PEC, promulgada no dia 14 de julho, que aumenta o benefício em R$ 200 até o fim do ano, além de conceder um auxílio de R$ 1 mil para caminhoneiros, um benefício para taxistas, duplicar o valor do vale-gás e reforçar o programa Alimenta Brasil, entre outros benefícios. A criação dos benefícios foi possível com a criação de um estado de emergência até o fim do ano.
Nesta quinta-feira (18) Bolsonaro visita o Parque Tecnológico em São José dos Campos (SP), onde terá uma série de eventos. Ele visita o Cemaden (centro monitoramento desastres naturais órgão governo Federal), e participa de um evento sobre inovação, tecnologia e empreendedorismo no Brasil.
Fonte: IG ECONOMIA
Economia
Ministro afirma que consignado no Auxílio deve ter início em setembro

As contratações de crédito consignado por beneficiários do Auxílio Brasil devem começar até o início de setembro, segundo declaração do ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, nesta quarta-feira (17). Após a edição do decreto que regulamentou a concessão do empréstimo, o Ministério da Cidadania trabalha em normas complementares para o início das operações.
“Já temos quase 17 instituições financeiras homologadas pelo Ministério da Cidadania aptas à concessão do empréstimo consignado. É um número que mostra o interesse do mercado em estar disponibilizando o crédito para essa população”, disse, durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.
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O crédito consignado é aquele concedido pelas instituições financeiras com desconto automático das parcelas em folha de pagamento do salário ou benefício. Os beneficiários do Auxílio Brasil poderão fazer empréstimos de até 40% do valor do benefício e autorizar a União a descontar o valor da parcela dos repasses mensais.
O programa social tem valor mínimo de R$ 400, mas de agosto a dezembro deste ano o benefício será de R$ 600.
Extrema pobreza
O ministro Ronaldo Bento estava acompanhando do presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Erik Figueiredo, que apresentou um estudo que avalia os efeitos do Programa Auxílio Brasil sobre a extrema pobreza, o mercado de trabalho e a insegurança alimentar. A nota Expansão do Programa Auxílio Brasil: Uma Reflexão Preliminar, assinada por Figueiredo, foi divulgada na semana passada.
De acordo com o Ipea, a previsão da Organização das Nações Unidas (ONU) era que a taxa de extrema pobreza brasileira saltaria de 5,1% em 2019 para 8,8% em 2022, mas segundo Figueiredo, a tendência é contrária, com a projeção de uma redução da taxa de extrema pobreza para 4,1% em 2022. Em 2021, 6% dos brasileiros estavam na condição de extrema pobreza.
Para chegar a essa previsão, Figueiredo explicou que o Ipea considerou a adição de 5,7 milhões de famílias no Auxílio Brasil em 2021 e 2022. “Evidente que isso vai ter um impacto na extrema pobreza. Consideramos esse incremento com base em dados mais concretos”, disse.
O estudo diz ainda que o crescimento da prevalência de desnutrição e insegurança alimentar no Brasil não tem impactado os indicadores de saúde ligados à prevalência da fome. “Entre 2018 e 2021, o número de internações relacionadas à desnutrição protéico-calórica de graus moderado e leve, à desnutrição protéico-calórica grave, ao atraso do desenvolvimento devido à desnutrição protéico-calórica, à kwashiorkor [deficiência de proteínas] e ao marasmo nutricional apresentou queda”, informou o Ipea.
De acordo com o instituto, o aumento do repasse do programa representou, entre janeiro e agosto, aproximadamente 2,5 vezes a perda de renda do trabalho das famílias pobres em decorrência da pandemia da covid-19. Além disso, segundo Figueiredo, o crescimento do programa social impulsionou as economias locais.
“Em todas as regiões do país, houve uma relação diretamente proporcional na quantidade de empregos formais gerados e famílias acrescidas ao Auxílio Brasil. Em média, para cada mil famílias incluídas no Auxílio Brasil, há a geração de 365 empregos formais”, disse.
Fonte: IG ECONOMIA
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