Pesquisar
Close this search box.
Pesquisar
Close this search box.

Política MT

PGR investiga denúncia contra conselheira substituta do Tribunal de Contas por suposto tráfico de influência

Publicado

A conselheira Jaqueline Jacobsen Marques teria usado influência para beneficiar empresa da irmã e da filha

A Procuradoria Geral da República (PGR) determinou por meio da subprocuradora geral da República, Lindôra Maria Araújo, investigação da  conselheira substituta do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Jaqueline Jacobsen, por suposto tráfico de influência para beneficiar sua irmã, Camila Salete Jacobsen, e sua filha, Eveline Guerra da Silva.  O pedido é do dia 19 de março.

A denúncia foi protocolada de forma anônima no Ministério Público de Mato Grosso (MP) ainda em 2019, quando Jacobsen exercia interinamente o cargo de conselheira titular, tendo direito ao foro privilegiado no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Com isso, a denúncia foi encaminhada pelo MPE ao Ministério Público Federal (MPF).

De acordo com a denúncia a conselheira teria usado a empresa Jacobsen Assessoria e Consultoria Ltda, criada por sua Camila Jacbsen em julho de 2017.

Essa empresa já tinha pequenos contratos com prefeituras e outros órgãos públicos do interior, porém, passou a ter contratos maiores após setembro de 2017, após Jaqueline Jacobsen ter assumido a cadeira conselheira interina, em razão do afastamento dos 5 conselheiros do TCE.

Entre os municípios que a empresa adquiriu contrato estão São Félix do Araguaia, Vila Rica, Água Boa e Ribeirão Cascalheira. A empresa também tem contrato com as Câmaras de Vereadores de Canarana e Barra do Bugres. Os contratos, muitas vezes, eram firmados por meio de dispensa de licitação, registro de preços e cartas convites, sem a necessidade de licitação.

A denúncia ainda aponta que após setembro de 2017, a filha da conselheira, Eveline Guerra da Silva, entra na sociedade com a tia e a empresa passa a se chamar Jacobsen & Prates Soares Ltda ME. Entre os serviços prestados pela Jacobsen está a “defesa sobre contas de gestão com alegações finais” e “realização de sustentação oral no TCE/MT”.

A empresa, que tinha uma razão social de R$ 5 mil quando foi criada, chegou a ter R$ 500 mil em contratos

Outro lado  

A assessoria do Tribunal de Contas encaminhou a nota abaixo sobre o caso. Já os demais citados não foram localizados pela reportagem.

“O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) informa que por se tratar de uma auditora substituta de conselheiro que estava na interinidade à época, o caso está sendo acompanhado pela Consultoria Jurídica Geral do órgão em sigilo, que prestará as informações solicitadas pela Procuradoria Geral da República dentro do prazo determinado”.

 

 

publicidade
Clique para comentar

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política MT

Policial

Mato Grosso

Esportes

Entretenimento

Mais Lidas da Semana