Economia
Petrobras lança campanha para ressaltar o retorno social da empresa

Em meio à escalada do preço dos combustíveis e aos impasses envolvendo a Petrobras , a companhia petroleira lança neste sábado uma nova campanha publicitária com exibição na TV aberta com o objetivo de mostrar o retorno social da empresa.
A ideia é promover um reforço à marca e ao seu posicionamento estratégico. Com o mote “Energia que transforma nossa sociedade”, a campanha pretende destacar a atuação socialmente responsável da empresa ao apresentar uma série de iniciativas – desde medidas de preservação ambiental até alguns de seus projetos sociais, como o de doações de computadores, gás de cozinha e cestas básicas.
A ação publicitária ocorre num momento em que a Petrobras lida com intervenções do governo federal, que critica a política de preços da estatal e prevê mudanças na diretoria – a segunda alteração no alto escalão em poucos meses.
Surpresa, desconfiança e comparações com o PT: As reações no Conselho aos indicados pelo governo para a Petrobras
Na última quinta-feira, dia 9, o governo indicou novos nomes para o Conselho de Administração da Petrobras, após o presidente Jair Bolsonaro demitir o atual presidente da empresa, José Mauro Coelho, e indicar para o seu posto Caio Paes de Andrade.
A troca foi anunciada cerca de um mês depois de Coelho assumir o cargo e foi motivada pela alta nos preços dos combustíveis. Coelho assumiu a empresa em abril no lugar de Joaquim Silva e Luna, também demitido pelo presidente em março deste ano após insatisfação com os reajustes concedidos pela estatal.
Mensagem positiva Segundo a empresa, a campanha reforça a mensagem de que “uma Petrobras forte, saudável, bem gerida e que promove investimentos responsáveis proporciona bons resultados e retorno para toda a sociedade”.
A campanha será veiculada em TV a partir deste sábado a partir de uma propaganda com duração de um minuto. Uma versão reduzida de 30 segundos será veiculada ao longo do mês de junho. O comercial também será apresentada nas redes sociais da companhia.


Economia
PEC Eleitoral: deputado aciona STF para suspender votação

O deputado Nereu Crispim (PSD-RS) acionou o STF (Supremo Tribunal Federal) com um mandado de segurança para tentar suspender a tramitação da PEC (proposta de emenda à Constituição) Eleitoral na Câmara dos Deputados. A votação estava prevista para esta quinta-feira (7), após manobras do governo e da Casa para acelerar a votação.
A PEC cria benefícios sociais a três meses das eleições, entre eles, o Pix-caminhoneiro, de R$ 1.000 e um auxílio a taxistas, que deve ser de R$ 200. Além disso, amplia o Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 até o fim do ano.
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Crispim pede a suspensão da tramitação de forma provisória, antes da análise de mérito do caso. O Supremo está de recesso, e a ação foi enviada à Presidência da Corte. Durante o plantão, a ministra Rosa Weber está na posição. O processo ainda não foi distribuído a nenhum gabinete.
O deputado pretende travar a tramitação da PEC que classificou de “Frankstein”. O texto institui um estado de emergência que permite à União gastar fora do teto de gastos.
Diz o mandado: “O texto constitucional reservou a iniciativa do processo legislativo orçamentário ao Poder Executivo (…) depreende-se que a atividade de iniciar e modificar o orçamento não corresponde a típica atribuição do Poder Legislativo. A Constituição de 1988, ao reconhecer a possibilidade de o Legislativo emendar proposições de lei orçamentária, estabeleceu condicionantes procedimentais gerais à atuação parlamentar”.
O governo federal e a Presidência da Câmara, no entanto, correm contra o tempo para votar a PEC ainda hoje. Além de executar ‘leitura dinâmica’ do texto, e de fazerem sessão de um minuto às 6h30 da manhã, o governo fez pressão pela manutenção do texto do Senado, para que a PEC não precisasse ser analisada novamente pela outra Casa, convocaou uma sessão extraordinária na manhã desta quinta com o objetivo de ajudar na contagem do prazo de duas sessões para a votação do texto na comissão especial e anexou a PEC a outra proposta que já havia sido aprovada na CCJ.
Para Crispim, a maneira de conduzir o texto está sendo “maliciosa”.
O texto é um dos trunfos da campanha do presidente Jair Bolsonaro, que tenta reeleição em outubro. Ele sofre com índices preocupantes de inflação e tenta amenizar os impactos para uma parcela importante do eleitorado. Para isso, vai introduzir o “pacote de bondades” até o fim do ano.
Em conversa com apoiadores na manhã desta quinta, Bolsonaro disse contar com a aprovação para conseguir elevar o valor do Auxílio Brasil.
O custo do pacote de bondades:
Auxílio Brasil – R$ 26 bi até dezembro
- O benefício mínimo, hoje de R$ 400, passará para R$ 600.
- A proposta permite ainda zerar a fila do Auxílio Brasil, hoje com cerca de 1,6 milhão de famílias que têm direito, mas não foram incluídas no programa por restrições orçamentárias, à espera.
Pix-Caminhoneiro – R$ 5,4 bi até dezembro
- A PEC cria um auxílio para caminhoneiros autônomos de R$ 1.000 mensais
- Para atingir esse público, o governo usará um cadastro da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), atualizado até o fim de maio. O objetivo é que não haja uma corrida por novos cadastros.
- Os dados da ANTT apontam que, até maio, havia 872.320 transportadores autônomos de cargas no país.
Transporte gratuito para idosos – R$ 2,5 bi
- A PEC prevê uma compensação pela gratuidade a idosos no transporte público, com o intuito de evitar que as tarifas subam.
- Esse valor será destinado aos municípios e às empresas de transporte urbano.
Imposto sobre Etanol – R$ 3,8 bi até dezembro
- O texto da PEC inclui uma compensação aos estados para reduzirem os impostos sobre o etanol.
- O Objetivo é deixar esse combustível com a mesma competitividade da gasolina.
Ampliação do Vale-gás – Cerca de R$ 1 bi até dezembro
- O benefício, pago a cada dois meses, garante às famílias um valor de 50% do preço médio de revenda do botijão de GLP (hoje em R$ 53).
- Com a nova proposta, a União iria subsidiar 100% do preço (pouco mais de R$ 100) a cada dois meses.
Benefício a taxistas – R$ 2 bilhões até dezembro
- Foi estabelecido um benefício mensal de R$ 200 mensais para taxistas limitado a R$ 2 bilhões.
- Os motoristas de aplicativo não serão beneficiados.
- São considerados taxistas os profissionais que residem e trabalham no Brasil, o que deve ser comprovado mediante apresentação do documento de permissão para prestação do serviço emitido pelas municipalidades.
Alimenta Brasil – R$ 500 milhões
- A PEC prevê a ampliação do programa Alimenta Brasil
Fonte: IG ECONOMIA
Economia
Endividamento das famílias é de 77,3% em junho, aponta CNC

Em junho, a proporção de famílias com dívidas a vencer ficou em 77,3%, o que representa uma queda de 0,1 ponto percentual em relação a maio. Na comparação com junho de 2021, houve crescimento de 7,6 pontos percentuais. Os dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) foram divulgados hoje (7) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
De acordo com a CNC, esta é a segunda queda seguida no endividamento, após a alta recorde registrada em abril, quando o indicador ficou em 77,7%. As dívidas no cartão de crédito representam a maior fatia do endividamento, com 86,6% do total de famílias relatando este tipo de dívida. Em seguida vem os carnês, com 18,3%, e o financiamento de carro, com 10,8%. Em junho de 2021, essas proporções eram de 81,8%, 17,5% e 11,9%, respectivamente.
Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a queda no endividamento reflete a melhora no mercado de trabalho. “Com menos restrições impostas pela pandemia e as medidas temporárias de suporte à renda, como saques extraordinários do FGTS, antecipações do 13º salário, INSS e maior valor do Auxílio Brasil, a população precisou apelar menos para os gastos no cartão”.
Inadimplência
A pesquisa mostra que a inadimplência também apresentou queda, com retração de 0,2 ponto percentual na proporção de famílias com contas em atraso para 28,5%. Esta é a primeira queda desde setembro de 2021. A mesma queda foi verificada entre as famílias que afirmam não ter condições de pagar as contas atrasadas, com 10,6% do total.
A responsável pela pesquisa, Izis Ferreira, explica que a melhora no mercado de trabalho não se reflete no rendimento, pois estão sendo absorvidos trabalhadores com menor nível de escolaridade e o rendimento médio está achatado pela inflação elevada.
“Além disso, o avanço recente da informalidade no emprego é mais um fator que aumenta a volatilidade da renda do trabalho e atrapalha a gestão das finanças pessoais”.
Os dois recortes por faixas de renda apresentaram leve queda na proporção de endividados. Entre as famílias com rendimentos acima de dez salários mínimos, a redução foi de 0,2 ponto percentual (p.p), para 74,2%, enquanto a parcela com ganhos até dez salários mínimos caiu 0,1 p.p, para 78,2%.
Edição: Valéria Aguiar
Fonte: EBC Economia
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