Política MT
Para oposição, Mato Grosso vive crise, mas situação está longe de “estado de calamidade”

O deputado Wilson Santos acredita que o Estado deve melhorar os gastos para superar a crise
A apresentação dos números financeiros do Estado pelo governador Mauro Mendes (DEM) na Assembleia Legislativa que mostra os números relativos ao cenário atual e dos últimos 15 anos e que desencadearam no desequilíbrio financeiro pelo qual o Estado passa em 2019, parece que não convenceu os deputados Wilson Santos (PSDB) e Lúdio Cabral (PT).
Para os oposicionistas, a situação financeira está longe de fazer com que Mato Grosso viva em estado de calamidade. “A explanação do governador foi esclarecedora, foi convincente e sai desse encontro convencido de que Mato Grosso não vive em um estado de calamidade financeira, pelo contrário, está muito longe disse”, afirmou Wilson.
“Mato Grosso tem um indicador grave, que é a questão salarial, Mas isso se resolve com o Estado fazendo o dever de casa e um deles é o combate à sonegação, o outro é melhorar a qualidade do gasto”, completou.
Lúdio Cabral vai na mesma direção do tucano. Para ele, os números apresentados pelo governador mostram evolução financeira e não uma situação de calamidade. “Mato Grosso não é um Estado em crise, é um estado que vive uma dificuldade financeira. Eu vejo muita preocupação do Governo com as despesas, quando deveria focar em superar essas dificuldades, com aumento na arrecadação e investimentos em áreas sociais como saúde, educação e segurança”, pontuou.
Logo que assumiu o Governo, Mauro Mendes decretou estado de calamidade pública, alegando que despesa com a folha de pagamentos, cresceu quase o dobro da arrecadação. Revelou ainda uma dívida de quase R$ 4 bilhões que incluía salários atrasados dos servidores públicos, atrasos nos repasses para a saúde e para os Poderes e dívidas com fornecedores.
Conforme o governador explanou aos deputados, de cada R$ 100 que se arrecada, R$ 75 são destinados à quitação da folha de pagamento de todos os Poderes, o que tira do Estado a capacidade de prestar um serviço minimamente digno.


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