Política Nacional
Pandemia: depois de dois meses sem ‘radar’, Senado aprova comissão de fiscalização

O Senado terá uma comissão para acompanhar as ações contra a covid-19 durante o ano de 2021. A criação desse colegiado, que foi proposta por meio de um requerimento (RQS 105/2021), foi aprovada nesta terça-feira (23) em sessão plenária semipresencial.
A comissão terá seis membros titulares e o mesmo número de suplentes. Sua atuação deverá se estender pelo prazo de 120 dias. Até 31 de dezembro, funcionou no Congresso Nacional um colegiado misto (com senadores e deputados federais) que analisava as medidas do governo federal durante o estado de calamidade pública. O senador Eduardo Braga (MDB-AM), autor do requerimento, considera necessário manter o acompanhamento das questões de saúde pública relacionadas ao novo coronavírus, da situação fiscal e da execução orçamentária e financeira relacionadas à pandemia.
Conforme assinalou o senador, a comissão também deverá estar envolvida nas atividades de controle e fiscalização do plano nacional de imunização contra a Covid-19, com a perspectiva de assegurar uma distribuição universal e justa das vacinas em todas as regiões do país.
— Estamos num momento em que dois grandes temas se colocam diante dos brasileiros: de um lado, a vacinação, única porta da esperança para que nós possamos sair do subsolo do inferno desta pandemia, e, de outro lado, o auxílio emergencial e a resposta da PEC emergencial, que poderá ter responsabilidade social e responsabilidade fiscal — apontou Eduardo Braga.
O requerimento tramitou em conjunto com outros dois: um da senadora Rose de Freitas (MDB-ES), o RQS 99/21, e outro do senador Humberto Costa (PT-PE), o RQS 2.551/2020. Ambos também consideram fundamental o prosseguimento do monitoramento das ações do governo.
“Os efeitos da pandemia ainda devem perdurar neste ano de 2021, e o Senado Federal não pode se furtar de sua missão de acompanhar e fiscalizar as medidas que estão sendo implementadas de modo a combater esses efeitos”, justifica Rose de Freitas em sua solicitação.
A pedido de Humberto Costa, Eduardo Braga acrescentou em seu requerimento a possibilidade de o colegiado realizar diligências e ações externas, como visitas à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e encontros com empresas farmacêuticas.
Integrante da comissão mista que chegou ao fim em dezembro passado, Esperidião Amin (PP-SC) elogiou a iniciativa e afirmou que o Congresso ficou dois meses “sem radar” para acompanhar as ações contra a pandemia.
— Foi graças à comissão de acompanhamento que pudemos ter um encontro entre Butantan e Fiocruz junto do Ministério da Saúde. E, no dia 17 de dezembro, foi apresentado o plano nacional de imunização, que vem sofrendo mudanças diárias. Nós ficamos sem radar. Imagine um voo cego em uma tormenta dessas – disse Amin.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


Política Nacional
Neste sábado, comitiva brasileira embarca para Israel em busca do spray nasal

Neste sábado (06), uma comitiva encabeçada pelo ministro das Relações Exteriores , Ernesto Araújo, vai para Israel tentar negociar o spray nasal que passa pela fase de testes clínicos. O governo brasileiro busca negociar produto para incorporar no tratamento do novo coronavírus . Entre os escalados para a viagem, está o filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL). As informações foram apuradas pela CNN Brasil.
O atual presidente Jair Bolsonaro , declarou que irá acompanhar a saída da comitiva da base aérea de Brasília. De acordo com Bolsonaro, os representantes brasileiros irão se encontrar com o primeiro ministro Benjamin Netanyahu.
Com o nome EXO-CD24, o spray, não tem sua eficácia comprovada ainda e está passando pelo seu desenvolvimento pelo Centro Médico Ichilov, em Israel . Até então, o medicamente era escolhido para casos de câncer no ovário.
Ainda em sua fase de testes, o spray nasal passou a ser implementado em testes contra o novo coronavírus . Os primeiros resultados revelam que 29, dos 30 voluntários, não evoluíram para casos graves da doença.
Política Nacional
Bolsonaro muda discurso e admite tomar vacina contra a Covid-19 “lá na frente”

O presidente Jair Bolsonaro, que no passado afirmou que não tomaria imunizantes contra a Covid-19, agora admite a possibilidade de se vacinar “lá na frente”. Embora ainda não se saiba quanto tempo duram os anticorpos após contrair a doença, Bolsonaro afirmou que está “imunizado” por já ter sido infectado em julho do ano passado.
“No meu caso, o pessoal fica perturbando ‘tome a vacina’. O que é vacina ? Não é um vírus morto? Eu já tive o vírus vivo. Então estou imunizado. Deixa outro tomar a vacina no meu lugar. Lá na frente, depois de todo mundo, se eu resolver tomar, porque no que depender de mim é voluntário, não pode obrigar ninguém a tomar vacina, eu tomarei”, declarou Bolsonaro .
Como de praxe, o presidente não usava máscara de proteção durante a conversa com apoiadores, que ocorreu em frente ao Palácio da Alvorada.
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Pela 1ª vez, desaprovação de Bolsonaro supera avaliação positiva em pesquisa do IPEC
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Operação Recôndito apura desvio de recursos públicos federais destinados ao combate do Coronavírus
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