Política Nacional
Pacheco diz que Lula e Bolsonaro devem evitar violência política

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) devem ter responsabilidade para evitar a violência política no país durante a eleição. A declaração do senador é dada um dia após um militante do PT ser morto a tiros por um eleitor bolsonarista.
Pacheco afirmou que “não adianta jogar a culpa um para outro” e que ambos os líderes políticos, que aparecem à frente das pesquisas de intenção de voto, podem, “se quiserem”, criar um ambiente de paz durante a eleição.
“A responsabilidade deles [Lula e Bolsonaro] é muito grande, de ter responsabilidade na fala, na forma de conduzir. Não adianta jogar a culpa um para o outro, não é o caso. Eles têm que repudiar qualquer ato de violência, seja praticado por um lado, seja praticado por outro”, disse Pacheco.
O presidente do Senado completou:
“A manifestação desses grandes líderes políticos, no sentido que repudiam esses apoiadores que levam para o campo da violência, da ameaça e do constrangimento, é um bom serviço que cada um deles fará a democracia do Brasil. E, com certeza, com a preferência que têm do eleitorado, conseguirão, se quiserem, ter um ambiente de pacificação nessas eleições”.
Na noite de ontem, Bolsonaro condenou o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, militante do PT , mas aproveitou o caso para atacar a esquerda, afirmando que ela que incita à violência. Arruda foi morto a tiros pelo agente penal José da Rocha Guaranho enquanto comemorava seu aniversário, na madrugada de domingo, com uma festa temática do PT.
Pacheco instou aos líderes políticos a pregar por mais compreensão e tolerância, e menos acirramento. Segundo o senador, esse clima de tensão está levando o país “ao campo da violência em eleições”.
“Vamos ter um pouco mais de apego ao amor, à compreensão, à tolerância, à solidariedade, e menos acirramento. Porque isso está levando o Brasil para um campo muito ruim que nunca teve, que é o campo da intolerância e da violência em eleições desse tipo”, disse o presidente do Senado.
O senador enfatizou ainda que a democracia não é exercida “com violência nem intolerância”:
“Todos nós temos que ter compromisso com a democracia, e a democracia se exerce dessa forma. Não é com violência e não é com intolerância”.
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Fonte: IG Política


Política Nacional
Flow Podcast: Bolsonaro contou ao menos quatro mentiras em entrevista

Em entrevista ao podcast Flow, exibida na segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro fez diversas afirmações incorretas, principalmente sobre a pandemia de Covid-19. Bolsonaro também voltou a levantar dúvidas, sem provas ou evidências, contra o sistema eleitoral brasileiro.
O presidente dedicou parte da entrevista a defender sua atuação durante a pandemia, que deixou, até o momento, mais de 680 mil mortos no Brasil. Um dos pontos centrais do discurso de Bolsonaro em relação à Covid-19 é a defesa da cloroquina e da hidroxicloroquina, remédios comprovadamente ineficazes contra a doença.
Na entrevista, Bolsonaro afirmou que cloroquina “funcionou” e que o efeito do remédio contra o coronavírus seria “uma coisa imediata”.
Em 2021, um painel de especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a hidroxicloroquina — um derivado da cloroquina — não deve ser utilizada contra a Covid-19. A mesma conclusão foi alcançada por um estudo brasileiro publicado em abril deste ano no periódico científico The Lancet Regional Health – Americas.
O presidente também fez declarações sem embasamento sobre a vacina contra a Covid-19. Segundo ele, “essa agora é uma vacina experimental”. Todos os imunizantes utilizados no Brasil, no entanto, passaram por uma avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), após a realização de testes sobre segurança e eficácia.
Bolsonaro ainda afirmou que “quem se contaminou, está melhor imunizado do que quem tomou vacina”. Entretanto, especialistas recomendam que mesmo quem já foi infectado deve tomar a vacina.
Para defender sua política de vacinação, o presidente disse que “fomos o país que, mesmo proporcionalmente, mais vacinou”. Dados do projeto Our World In Data, no entanto, apontam que países como Portugal, Chile, Cingapura, Uruguai e Espanha imunizaram um percentual da população maior do que o Brasil.
Urnas eletrônicas
Bolsonaro também manteve os ataques ao sistema eleitoral. O presidente disse, por exemplo, que o processo de apuração brasileiro não seria “público” porque ocorreria em uma “sala cofre” do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Entretanto, a apuração de votos de cada urna ocorre de forma automática, após o término da votação, com a impressão de um boletim. Assim, é possível conferir o resultado final somando os registros de cada boletim.
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Fonte: IG Política
Política Nacional
Lula: ‘O maior produtor de proteína animal e pessoas atrás de osso?’

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou na manhã desta terça-feira de reunião com empresários e representante políticos na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Lula elogiou o trabalho do vice Geraldo Alckmin (PSB), que é seu ex-adversário político.
“Hoje, 50% dos alunos da USP são de jovens que entraram pelo Prouni. E isso não foi trabalho meu, foi trabalho do Alckmin”, disse Lula.
O ex-governador de São Paulo disse que é preciso deixar ‘as caneladas para trás e pensar no futuro e brincou que o “o hit das paradas é Lula com Chuchu’. Lula respondeu que ‘Chuchu vai virar commodity, vamos exportar’, levantando risos dos presentes.
O ex-presidente mudou o tom do discurso e acusou o autal presidente Jair Bolsonaro (PL) ‘de não executar corretamente o orçamento e realizar maior distribuição de dinheiro às vésperas de uma eleição’.
Em comentário sobre as críticas de Jair Bolsonaro à carta da Democracia – que já recebeu mais de 800 mil adesões – Lula afimou em tom ironia que ‘talvez a carta ele [Jair Bolsonaro] queria que estivesse assinada por milicianos’.
O ex-presidente fez que questão de demonstrar que as políticas de seu governo nasceram de conferências públicas em cidades e estados e também a nível federal.
“Nós fizemos aquilo que a sociedade nós influenciou a fazer, muitas políticas publicas foram deliberadas nas reuniões de conselhos econômicos e sociais”, disse Lula.
Lula também levou sua fala para o agronegócio e disse quere conversar com os agricultures, incluindo ‘os mais raivosos’. Ele questionou ainda que ‘não tem como imaginar o maior produtor de proteína animal do mundo e pessoas atrás de pelanca de frango e osso?’.
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Fonte: IG Política
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