Vivemos tempos em que tudo parece precisar de palco. Likes, engajamento e seguidores, muitas vezes, satisfazem mais do que um “obrigado”, uma lágrima de gratidão, um sorriso ou a consciência tranquila ao se deitar. Mas é no silêncio que as melhores entregas acontecem. As ações verdadeiramente transformadoras não buscam aplausos, porque se sustentam pela consistência dos resultados que geram e não pelo ruído que provocam.
O barulho pode até atrair olhares, mas raramente constrói ações alicerçadas no genuíno desejo de servir e ajudar o próximo (e não falo aqui de assistencialismo). Já o trabalho silencioso de equipes fortalecidas por oportunidades, confiança e incentivo a talentos ainda tímidos, que se desenvolvem e conquistam seu espaço por meio de desafios, exemplos e motivação guiada por propósito, constância e compromisso, é o que realmente deixa marcas que falam por si.
A maturidade na liderança está em compreender, e ensinar à equipe, que fazer bem feito vale muito mais do que ser visto fazendo. O bem genuíno dispensa holofotes; ele simplesmente acontece e transforma tudo ao redor. Uma equipe madura entende o verdadeiro sentido de entregar mais do que recebe; a recompensa nasce de dentro e impulsiona crescimento pessoal e profissional.
O gestor experiente age com foco e determinação, mas, acima de tudo, escuta o coração da equipe. Quando conhece seus parceiros de jornada, a missão se torna mais leve e abre caminhos ainda não trilhados. São caminhos que motivam, fortalecem e revelam novas possibilidades de resultados duradouros, daqueles que permanecem na memória de todos os envolvidos, gerando cumplicidade e comprometimentoverdadeiros.
Luiz Fernando Caldart – Advogado e Gestor Público