Internacional
Na ONU, Rússia nega ataque a maternidade e teatro em Mariupol

Durante uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas nesta quinta-feira (17), o embaixador russo na ONU, Vasily Nebenzia, disse que o governo de Vladimir Putin negou os ataques contra uma maternidade e a um teatro que atingiram civis na cidade de Mariupol.
De acordo com o diplomata, as imagens dos ataques e das vítimas, divulgadas pela imprensa ocidental, seriam “propaganda”.
O hospital infantil, segundo ele, serviria como uma base militar, enquanto que o teatro teria sido bombardeado por forças ucranianas, responsáveis por manter mulheres e crianças reféns dentro do local. Nebenzia, porém, não apresentou provas as quais disse ter.
Já o embaixador João Genésio Almeida, representante brasileiro nas Nações Unidas, condenou os recentes ataques a hospitais no território ucraniano, ressaltando que “são particularmente preocupantes, uma violação das leis humanitárias”.
Almeida ressaltou ainda que o Brasil reitera sua posição de que “é fundamental” o imediato cessar das hostilidades na Ucrânia e a garantia segura da passagem de civis.
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“Só com um cessar-fogo abrangente e respeitado é que é possível dar acesso rápido e seguro de assistência humanitária àqueles que precisam”, enfatizou o embaixador brasileiro em seu discurso.
Cada vez mais isolada, a Rússia desistiu de colocar em votação uma resolução humanitária sobre a Ucrânia no Conselho de Segurança da ONU, porque não tem apoio dos aliados mais próximos. A informação já havia sido antecipada por fontes diplomáticas e foi confirmada pelo embaixador russo.
“Decidimos não votar amanhã nosso projeto de resolução humanitária sobre a Ucrânia, mas não vamos retirá-lo. Em vez disso, estamos pedindo uma nova reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU amanhã de manhã em relação aos laboratórios biológicos administrados pelos EUA”, afirmou Nebenzia.
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Internacional
Embaixador da China alerta Reino Unido sobre aproximação com Taiwan

O embaixador da China no Reino Unido, Zheng Zeguang, afirmou que o país europeu pode sofrer “sérias consequências” caso siga os passos dos Estados Unidos e realize movimentos de aproximação junto a Taiwan.
A afirmação foi feita em um artigo publicado nesta terça-feira (16) no jornal britânico The Guardian. De acordo com o embaixador chinês, o Reino Unido não deve cruzar uma “linha vermelha” nas relações com Taiwan.
“Qualquer movimento que viole o princípio de Uma Só China e as disposições do comunicado conjunto, ou cruze a linha vermelha do lado chinês, trará sérias consequências para as relações bilaterais. Não deve haver nenhum erro de cálculo sobre isso”, enfatizou Zheng Zeguang.
A autoridade chinesa ressaltou ainda que apelos que tenham o objetivo de ajudar a ilha a se defender são “irresponsáveis e prejudiciais”.
“A questão de Taiwan é uma questão importante de princípio. Não há razão para o Reino Unido ignorar esse fato e seguir os passos dos EUA. Apelos para ‘ajudar Taiwan a se defender’ e similares são extremamente irresponsáveis e prejudiciais”, afirmou.
Zeguang argumentou que China e Reino Unido assinaram um comunicado conjunto em 1972, quando começaram a trocar embaixadores. Neste acordo, os britânicos também oficializaram o fechamento do seu consulado em Taipei, capital de Taiwan.
O Reino Unido reconheceu, no mesmo acordo, que o governo da República Popular da China como é o único governo legal da China, prometendo manter uma relação não oficial com Taiwan.
“Sob tais circunstâncias, a China e o Reino Unido devem fortalecer, em vez de enfraquecer, sua cooperação. Os dois lados devem seguir os princípios de respeito mútuo, igualdade e não interferência nos assuntos internos de cada um, engajar-se no diálogo e na cooperação e dar as mãos para enfrentar os desafios comuns”, completou o embaixador chinês.
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Fonte: IG Mundo
Internacional
EUA: Força Aérea anuncia teste de míssil nuclear de longo alcance

Os Estados Unidos testaram um míssil nuclear de longo alcance nesta terça-feira (16), informou o Comando de Ataque Global da Força Aérea.
O teste havia sido adiado no último dia 4 por conta da tensão causada com a China por conta da visita da presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, a Taiwan.
O míssil Minuteman III foi lançado da base da aeronáutica em Vandenberg, na Califórnia, às 4h49 (hora local), e viajou cerca de 6,7 mil quilômetros em direção a um campo de testes norte-americanos nas Ilhas Marshall. Segundo a nota oficial do Comando, “esse foi um teste de rotina para demonstrar que o arsenal nuclear dos EUA está pronto”.
“Esses testes ocorreram mais de 300 vezes antes e não é o resultado dos eventos mundiais atuais”, acrescenta ainda a Força Aérea.
A referência é para tentar não acentuar ainda mais a crise diplomática que ocorre com Pequim desde que a líder democrata decidiu viajar ao território – considerado uma “província rebelde”, mas parte da “China Única”.
Desde que Pelosi foi à ilha, os chineses fizeram os maiores exercícios militares na região e acusaram os EUA de “traição”.
Por sua vez, Washington disse que visitas de políticos norte-americanos ao local são rotineiras e que não mudou sua postura em reconhecer Taiwan como parte da China.
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Fonte: IG Mundo
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