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Morto em confronto na Avenida do CPA deu apoio na fuga de assassino de sargento, diz polícia

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Morto em confronto na Avenida do CPA deu apoio na fuga de assassino de sargento, diz polícia
O sargento Odenil foi assassinado por Rafael Amorim (à direita) em maio do ano passado [Foto -Reprodução]

Conteúdo/ODOC - Morto em confronto com a Força Tática na madrugada desta quinta-feira (30), em Cuiabá, o suspeito Douglas Gonçalves de Oliveira, 31 anos, era investigado por dar suporte e apoio na fuga de  Raffael Amorim de Brito, assassino do sargento da Polícia Militar Odenil Alves Pedroso.

O confronto ocorreu na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, a Avenida do CPA. Outro suspeito, Marcos Vinicius da Silva Faria, de 24 anos, também foi morto na ação.

De acordo com a Polícia Militar, Douglas possuía diversas passagens pela polícia por tráfico e uso de drogas. Além disso, ele era considerado uma das lideranças de uma facção criminosa.

“As investigações apontaram que ele deu suporte e apoio de fuga para Rafael,  que matou o sargento Odenil”, informou uma fonte da Força Tática ao portal O DOCUMENTO.

O sargento foi morto no dia 28 de maio de 2023, na frente da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Morada do Ouro, onde trabalhava em serviço extraordinário. Na ocasião, Odenil estava em uma lanchonete quando o assassino desceu de uma motocicleta e disparou contra ele, fugindo em seguida e levando a arma do militar.

O sargento foi socorrido em estado grave, transferido por uma aeronave do Ciopaer para o Hospital Municipal de Cuiabá, onde passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos. No dia seguinte ao crime, a polícia localizou, em uma casa no bairro CPA II, a motocicleta, o capacete, as botinas e a jaqueta usados por Raffael na execução.

A suspeita é de que ele conseguiu sair de Mato Grosso e está escondido no Rio de Janeiro.

O confronto

De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais da Força Tática receberam informações sobre um grupo de faccionados que estaria transitando pela avenida Historiador Rubens de Mendonça com armas de fogo. Segundo as denúncias, os criminosos estariam em uma caminhonete S10 branca.

Os militares iniciaram patrulhamento e conseguiram localizar o veículo na região do Centro Político Administrativo.

Ao darem ordens de parada e iniciarem a abordagem, os policiais foram recebidos com tiros vindos de dentro da caminhonete, que chegaram a atingir a viatura da equipe militar.

Os policiais revidaram a ação e efetuaram disparos contra os criminosos, que foram atingidos. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e constatou a morte dos dois suspeitos. Com eles, foram apreendidas uma submetralhadora e um revólver de calibre .32.