Nos últimos tempos, sombrios tempos, estamos percebendo o crescente discurso da esquerda e extrema-esquerda que chama todas as pessoas, que discordam de suas ideias absurdas, de fascistas, nazistas, extremistas e outros “ismos”. Muitas vezes tais esquerdistas ignoram completamente o significado e o peso histórico dessas palavras, banalizando algo que deveria ser levado muito a sério.
Acusar alguém de ser fascista, nazista, etc. é algo tão sério, quanto xingar alguém de comunista ou socialista. Todas essas ideologias/ doutrinas possuem um peso histórico negativo muito relevante para ser banalizada como mera tentativa de desqualificar um debate ou um debatedor. Foram movimentos, todos eles, sanguinários, totalitários e que levaram países à ruína.
Igualmente é sinal de ignorância taxar o fascismo ou o nazismo de movimentos de extrema direita ou de extrema esquerda. Muito embora essas doutrinas tenham tido fortes características esquerdistas (estado forte e gigante, ausência de liberdade individual, controle da imprensa, censura geral e judiciário cooptado), é um erro classificá-las como movimentos de extrema esquerda(ou de direita), de tão anômalas que foram.
Por isso é de se estranhar (ou não) a mudança radical perpetrada pelas narrativas atuais que tentam imputar essas ideologias como de direita - que defende um estado mínimo, frisa a importância do direito individual, imprensa livre, ausência de censura e um judiciário independente e equilibrado.
Hoje, quando se tenta desqualificar ou desumanizar uma pessoa que pensa diferente deles, os esquerdistas recorrem ao fácil recurso de chamá-los de de fascista ou nazista. Fogem de uma discussão mais profunda e elaborada simplesmente porque não conhecem história e sabem que a maioria das ideias que defendem são contraditórias, hipócritas e inexequíveis.
Fugir covardemente de um debate é a opção mais viável para eles. Mas é nesse ponto que entra o X da questão: eles não aceitam quem não compactua com suas ideias absurdas e querem, com violência, calar a todos que não estão no abominável espectro “progressista”.
A morte de Charlie Kirk mostra claramente que a extrema esquerda se recusa a conviver com os contrários, e essa tendência está crescendo cada vez mais.
Tais pessoas, utilizam justamente esse recurso: ao classificar um indivíduo como portador de ideias que são desprezíveis sob o seu ponto de vista, torna tal pessoa merecedora de morte. É uma epidemia de ódio disseminada pela extrema-canhota, que merecidamente será expurgada do governo em 2026 - por meio do voto e sem uso de balas. Que Deus nos proteja.
Eustáquio Rodrigues Filho é servidor público e escritor