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Morador de MT alega “luzes e vibrações" em tornozeleira, mas STF mantém monitoramento

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Morador de MT alega “luzes e vibrações" em tornozeleira, mas STF mantém monitoramento

Conteúdo/ODOC - O Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido da defesa de Joander Paulo Alves de Oliveira, morador de Brasnorte, para retirar a tornozeleira eletrônica imposta como medida cautelar. Ele é réu por incitação ao crime e associação criminosa, em razão de suposta participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

A decisão é assinada pelo ministro Alexandre de Moraes e doi publicada nesta segunda-feira (21).

Joander foi preso em flagrante no dia dos ataques e solto em março de 2023, mediante cumprimento de medidas cautelares, incluindo o uso do equipamento de monitoramento.

A Secretaria de Justiça de Mato Grosso notificou o STF sobre uma violação da área de inclusão da tornozeleira. A defesa alegou que o aparelho apresenta falhas técnicas, como vibrações e luzes intermitentes, o que causaria dúvidas sobre seu funcionamento.

Apesar dos argumentos, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra o pedido, e Moraes seguiu o posicionamento. Ele afirmou que as medidas cautelares visam garantir a ordem pública, a aplicação da lei penal e o andamento do processo.

O ministro também ressaltou que a alegação de deslocamento para áreas sem sinal de celular não foi comprovada e que, em 9 de julho, foi determinada a substituição da tornozeleira para garantir o monitoramento adequado.

“Não foram apresentadas razões suficientes para revogar a decisão que impôs as medidas cautelares, que deve ser mantida para garantia da aplicação da lei penal e será oportunamente reapreciada na sessão de julgamento, cuja marcação já foi autorizada”, afirmou Moraes.