Educação
MEC oficializa adesão a exame internacional que avalia conhecimentos

O Ministério da Educação (MEC) oficializou, hoje (2), sua adesão ao Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências (TIMMS, sigla em inglês), exame que será aplicado em estudantes do 4º e do 8º ano. Segundo o ministro Victor Godoy, além de possibilitar uma visão sobre a situação da educação brasileira, o exame ajudará o país a recuperar aprendizagens perdidas durante a pandemia.
Ao aderir ao TIMMS, o Brasil se junta a outros 60 países que também aplicam a avaliação nas áreas de matemática e ciências. “Naquela máxima de não gerimos o que não medimos, temos feito importantes avanços para colocar o Brasil nas grandes avaliações internacionais”, disse o ministro durante a cerimônia de adesão ao exame.
“Participaremos desta 8ª edição ano que vem, para avaliar e compreender melhor a educação do Brasil e [para vermos] como nos posicionamos em relação aos demais países. Não só avaliaremos o percurso acadêmico e profissional [dos estudantes], mas o próprio desenvolvimento sociocognitivo”, disse.
De acordo com o ministro, “serão resultados úteis para governo, escolas e professores que ajudarão na recuperação das aprendizagens perdidas durante o processo da pandemia”.
O exame ocorrerá em ciclos de quatro anos, o que possibilitará uma base de comparação sobre a evolução alcançada pelos estudantes ao longo dessa trajetória.
Ouça na Radioagência Nacional:
Edição: Fernando Fraga


Educação
Divisão de teatro da Uerj abre inscrições para bolsistas pró-cultura

A Divisão de Teatro (Diteatro) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) está com inscrições abertas, até o próximo dia 12, para bolsistas pró-cultura. Eles vão trabalhar nas áreas de produção e comunicação dos espaços culturais da instituição.
As vagas são exclusivas para alunos de graduação da própria Uerj. São pré-requisitos para todas as vagas o interesse em acessibilidade cultural, a experiência em redes sociais e a disponibilidade para estar presencialmente nos eventos que ocorrem à tarde e à noite.
A Diteatro tem oito projetos de extensão: Prosacine, Vitrine Uerj, Uerj em Casa, Concert Uerj, Conversa de Artista, Happy Uerj, Caixa Cênica e Palco das Escolas.
São ao todo cinco vagas, distribuídas entre design gráfico (3), comunicação social/audiovisual (1) e produção cultural (1). As atividades serão iniciadas em agosto, somando 20 horas semanais, de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h. Os interessados podem se inscrever, enviando currículo e carta de intenção para o e-mail [email protected], com o assunto: vagas de estágio.
Mais informações podem ser obtidas nos cards #audiodescricao #ad #acessibilidade.
Baixada
O projeto de extensão Uerj em Casa, em parceria com o Coletivo Marginal Y-guaçu e a Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF), leva ao Teatro Noel Rosa, no próximo dia 7, às 19h, a única apresentação do espetáculo Marginal Y-guaçu. Ao fim da peça, o público poderá conversar com o elenco. A classificação indicativa é para maiores de 12 anos. O texto e a direção são de Luciano Paixão. O Teatro Noel Rosa está localizado no campus Maracanã da universidade.
Os ingressos são a preços populares (inteira R$ 20 e meia R$ 10) e podem ser adquiridos na plataforma Sympla. A bilheteria estará funcionando, no dia do espetáculo, a partir das 17h.
A meia-entrada será permitida, por meio de comprovação, a estudantes, idosos maiores de 65 anos, professores e servidores da rede pública de educação do Rio de Janeiro. É necessário apresentar o comprovante de vacinação mais documento com foto. O uso de máscara é obrigatório nas dependências do teatro.
O espetáculo Marginal Y-guaçu é um convite para celebrar as potências culturais das periferias do Brasil, com destaque para as histórias indígenas e africanas que revelam riquezas culturais marginalizadas pela colonialidade.
“O Palhaço evém, evém e nem divia, evém trazendo confusão e espaiando estripulia!” Em seu bailado, o Palhaço da Folia de Reis navega pelas águas do Rio Iguaçu para contar histórias do território às margens da Baía da Guanabara. Nesse bailado, tem sambaquieiros, tupinambás, africanos e portugueses. Há danças de violência e colonização, mas também há bailados de resistência, de diversidade e de descolonização, informou a assessoria de imprensa da Uerj.
Edição: Graça Adjuto
Fonte: EBC Educação
Educação
Olimpíada de História faz exposição sobre 200 anos da independência

A independência exposta é o nome da exposição virtual sobre o Bicentenário da Independência do Brasil, fruto da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) de 2021. Colocada no ar essa semana, a exposição reúne o trabalho de 5,5 mil estudantes de escolas públicas e privadas de todo o país e traz as reflexões que os jovens fizeram sobre o 7 de setembro de 1822.
A elaboração da exposição foi a tarefa da quinta etapa da ONHB de 2021, que teve a participação de 1,8 mil equipes. O objetivo do trabalho foi entender o contexto e as diferentes interpretações sobre a Independência do Brasil, com uma abordagem ampla da data, além de pesquisar informações sobre os antecedentes do evento, questões regionais e a relação com os dias atuais.
Cada equipe montou uma exposição composta por quatro paredes virtuais. Na primeira, o tema abordado foi “O processo de independência do Brasil: contexto e antecedentes”. Nas paredes seguintes os estudantes tinham que aprofundar a reflexão a partir do tema “O processo de independência não é um processo único” e falar sobre os contextos locais e regionais da independência. Na última parte, as equipes alinharam a independência com temas que alcançam os dias atuais.
A coordenadora da ONHB, professora Cristina Meneguello, explica que a escolha do Bicentenário ocorreu para que os estudantes refletissem sobre as datas comemorativas e a narrativa de identidade de uma nação com o contexto das diferentes interpretações e usos políticos do passado, gerando produção de conhecimento além da mera reprodução de dados históricos.
“Buscamos reafirmar que a escola é, de fato, local de produção do saber e não de sua mera reprodução. Além disso, queremos inspirar as escolas para que elas façam experimentos semelhantes, seja para a comemoração do Bicentenário da Independência ou outros temas”.
Para ela, a exposição proporciona que o conhecimento gerado no ensino básico seja levado a públicos mais amplos. “Nesse exercício, as equipes produziram textos, atentas à clareza da escrita e da argumentação, escolheram imagens cuja procedência tinha que ser indicada e até mesmo produziram descrições para pessoas com deficiência visual”. Entre os temas abordados pelos estudantes estão “A independência assinada com sangue”, “7 de setembro: independência ou mito?”, “Antes do Grito do Ipiranga”, “Nem todos foram convidados para a festa” e “Quem ficou por trás da história”. Ao todo, são 1821 exposições.
O trabalho das equipes foi subsidiado por dez videoaulas, de cerca de 20 minutos cada, ministradas por professores especialistas de diversas universidades do país sobre o Bicentenário da Independência. Os vídeos estão disponíveis no canal do Youtube da ONHB.
Em 2020, a tarefa da 11ª ONHB foi publicada no dicionário biográfico Excluídos da História.
A ONHB é um projeto da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) criado em 2009, já de forma online, que busca potencializar a aprendizagem em ambientes digitais e as interações entre alunos e professores a partir de atividades de leitura, escrita, debate e reflexão, estimulando novas formas de aprendizagem de história e a atuação na construção do conhecimento. Este ano, a 14ª edição teve 73 mil estudantes inscritos.
Edição: Aline Leal
Fonte: EBC Educação
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