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Mauro minimiza tarifaço dos EUA e diz que agro de MT vence até com ‘dólar baixo e estrada ruim’

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Mauro minimiza tarifaço dos EUA e diz que agro de MT vence até com ‘dólar baixo e estrada ruim’
 Governador destacou que o agronegócio não será fortemente afetado pela instabilidade econômica pela disputa entre EUA e China [Foto - Mayke Toscano]

Conteúdo/ODOC - O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou, nesta segunda-feira (14), que Mato Grosso está preparado para enfrentar qualquer impacto oriundo da disputa comercial entre China e Estados Unidos, que se intensificou com os novos “tarifaços” anunciados pelo ex-presidente norte-americano Donald Trump. A declaração foi dada durante a abertura da feira agropecuária Norte Show, em Sinop (a 503 km de Cuiabá).

Para Mauro, o agro mato-grossense já provou, ao longo de décadas, que é capaz de superar obstáculos muito maiores. “Podemos até vender mais para a China nesse cenário. O mais importante é mostrar nossas competências e nossa capacidade de enfrentar desafios. Foi assim que Mato Grosso chegou onde está hoje”, disse o governador.

Ele citou que o Estado, mesmo distante dos grandes portos e com malha rodoviária precária em muitos pontos, alcançou o posto de maior produtor de alimentos do país. “Com dólar alto ou baixo, com mais ou menos chuva, os produtores de Mato Grosso seguem firmes. Nós já enfrentamos adversidades de todos os tipos e seguimos avançando”, pontuou.

Mauro também ressaltou que o Governo do Estado tem atuado como aliado do setor produtivo, especialmente por meio de investimentos em infraestrutura. “Todo o Fethab pago está sendo revertido em obras. Vamos mais do que dobrar a quantidade de asfalto até 2026. A BR-163, que já foi um pesadelo, tem mais de 100 quilômetros entregues e outras frentes de trabalho em andamento”, afirmou.

O governador ainda mencionou o andamento da Ferrovia Estadual, cujo primeiro trecho deve ser concluído em 2026, como um dos principais projetos para ampliar a competitividade da produção mato-grossense. “Mato Grosso hoje é um exemplo de que o Brasil pode dar certo. Temos um setor forte, resiliente e um governo que trabalha junto para garantir que esse ritmo não pare”, finalizou.