Maurício Coelho: a coragem que despertou o movimento de destituição na Unimed

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Maurício Coelho: a coragem que despertou o movimento de destituição na Unimed

Os cooperados da Unimed Cuiabá conseguiram reunir as assinaturas necessárias para convocar uma Assembleia e votar a destituição dos atuais mandatários. O movimento é consequência direta das informações e denúncias trazidas à tona por Maurício Coelho, presidente do Instituto Brasil Cooperado (IBC).

Durante meses, ele foi chamado de tudo: agitador, opositor, difamador. Por suas matérias e vídeos, foi alvo de operações policiais e de decisões judiciais que o impedem, até hoje, de continuar apresentando provas.

Mas nada foi capaz de deter Maurício Coelho — o homem que decidiu enfrentar um sistema que poucos ousaram questionar.

À frente do IBC, ele revelou irregularidades, expôs fatos antes ocultos e desafiou uma estrutura de poder que se sustentava no silêncio.

Pagou caro por isso: teve suas redes retiradas do ar, sua voz censurada e sua imagem atacada por quem deveria prezar pela transparência.

Mesmo assim, a verdade resistiu.

Apontado por seus detratores como “publicitário goiano difamador”, Maurício é, na verdade, mineiro de Itabira — mesma terra de Carlos Drummond de Andrade. 

Nunca cursou publicidade: estudou Ciências Econômicas na Universidade Federal de Ouro Preto, e ainda estudante publicou um livro que ultrapassou 100 mil leitores, sendo comentado pela imprensa nacional.

Trabalhou para grandes nomes da República, como Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central.

A fama de “goiano” veio do fato de ter prestado serviços estratégicos a homens públicos de Goiás — sempre com independência e sem participar de licitações, por convicção de que o dinheiro público não deve financiar comunicação privada.

Hoje, mesmo diante do poder de seus adversários, Maurício Coelho e o Instituto Brasil Cooperado seguem fiéis à verdade que os fez nascer.

 No caso da Unimed Cuiabá, a reunião das assinaturas representa um marco histórico de resistência e união dos médicos cooperados. 

Na história do cooperativismo, todas as vezes em que a base alcançou esse número de assinaturas, a Assembleia Geral Extraordinária destituiu os mandatários.

Ao que tudo indica, a gestão comandada por Carlos Eduardo de Almeida Bouret está com os dias contados.