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Mato Grosso prevê produção de 5,3 bilhões de etanol e lidera discussão de bionergia no país
Conteúdo/ODOC – Mato Grosso prevê uma produção de cerca de 5.3 bilhões de etanol para a safra 23/24, o equivalente a um crescimento de 23%, em comparação com a safra de 22/23. Em relação ao etanol do milho, a previsão é de que os números saltem de 3.2 bilhões, da safra anterior, para 4.2 bilhões no ciclo 23/24.
“O Estado tem evoluído muito, em menos de 7 anos a produção quadruplicou, e safra atual deve registrar 5,4 bilhões de litros de produção de etanol. Nós ainda temos um potencial enorme para aumentar a produção, não só de etanol, mas de outros produtos, como biogás, biometano, energia elétrica, alimentos. Temos muitas oportunidades e desafios para superar com políticas públicas e planejamento”, pontua o Sindicato das Indústrias e Bioenergia de Mato Grosso (Bioind), Silvio Rangel.
O sindicato promoveu de 24 a 25 de agosto o 1º Bioenova: Encontro Nacional de Inovação das Indústrias de Bioenergia, que reuniu empresários, produtores industriais e rurais, autoridades e especialistas do país para debater o desenvolvimento do setor e conectar as empresas com soluções inovadoras. O evento consolida Mato Grosso como referência na produção e liderança na discussão sobre bioenergia.
Mato Grosso diversificou as atividades econômicas com a produção de biodiesel. O processo de industrialização de óleos vegetais, a transformação em biodiesel e a comercialização geram empregos diretos e indiretos, movimentando setores que vão desde a agricultura até a logística e distribuição.
Presidente do Bioenergia Brasil, Mário Campos, afirmou que a expectativa do setor é muito positiva para os próximos anos e destacou a decisão do Governo Federal de aumentar a mistura de bicombustíveis nos combustíveis fósseis como uma oportunidade para o segmento e demonstração de comprometimento com uma matriz energética mais limpa.
“O ministro Alexandre Silveira anunciou o início dos estudos para aumentar o percentual da mistura de etanol na gasolina para 30%. O setor tem total capacidade de ofertar esse produto e Brasil está cada vez mais ofertando uma gasolina ‘mais verde’, com menos emissão de carbono”,
As indústrias hoje têm um ciclo fechado de produção, onde tudo é aproveitado e transformado em novos produtos. “Tudo que antes era considera resíduos se transforma em matéria-prima para outros produtos, como energia elétrica, biogás e biometano. Esta sempre foi uma indústria sustentável, mas cada vez mais somos exemplo para o mundo sobre como produzir com sustentabilidade e tudo isso foi possível com inovação”, reforçou.
Ele também destacou o potencial do estado para a produção de biometano biogás, que pode substituir o diesel, combustível de origem fóssil em veículos. Está previsto para o ano que vem a inauguração da primeira usina de biogás do estado, localizada em Nova Olímpia.


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