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“Mato Grosso não pode errar de novo”, diz Mauro após PL lançar Wellington Fagundes ao governo

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“Mato Grosso não pode errar de novo”, diz Mauro após PL lançar Wellington Fagundes ao governo

Conteúdo/ODOC - O anúncio da pré-candidatura do senador Wellington Fagundes (PL) ao Governo de Mato Grosso movimentou os bastidores políticos na última semana. A confirmação, feita por Valdemar Costa Neto em vídeo divulgado nas redes sociais, surpreendeu parte das lideranças estaduais, especialmente porque o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) vinha negociando discretamente o apoio do PL — inclusive com a possibilidade de indicar o vice na chapa.

A escolha de Fagundes decorre de um entendimento interno da sigla: Jair Bolsonaro definirá os nomes que disputarão o Senado, enquanto Valdemar escolherá os candidatos aos governos estaduais. Nesse arranjo, o senador foi oficializado como representante do PL na corrida ao Paiaguás.

Mauro Mendes (União Brasil), aliado de Pivetta e principal avalista de seu projeto eleitoral, tratou a movimentação do PL sem demonstrar incômodo. Para o governador, a fase ainda é embrionária demais para tensionamentos. “É natural que partidos anunciem pré-candidaturas. Vejo tudo isso com muita tranquilidade. Ainda estamos longe do período eleitoral”, disse. Ele destacou ainda que Wellington Fagundes tem longa trajetória no Legislativo e que Mato Grosso já viveu experiências semelhantes no passado.

Mesmo adotando tom brando, Mendes fez uma ponderação considerada significativa por aliados próximos. Sem citar nomes, afirmou que o eleitorado precisa estar atento às escolhas que fará em 2026. “Eu só espero que Mato Grosso não erre. Já pagamos um preço muito caro com gente inexperiente e com gente desonesta, em um passado muito recente”, declarou.

Com o PL oficialmente na disputa, Fagundes entra no jogo eleitoral com apoio direto da cúpula nacional do partido e do grupo bolsonarista. Já Pivetta, que conta com o apoio público de Mendes, trabalha para ampliar alianças e se fortalecer diante do avanço do PL — e também dentro do próprio União Brasil, onde o senador Jayme Campos já se coloca como pré-candidato.

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