Saúde
Mais de 70 mil vacinados da Paraíba não retornaram para segunda dose

Mais de 70 mil paraibanos que tomaram a primeira dose da vacina CoronaVac ainda não apareceram para tomar a segunda dose.
A aplicação da segunda dose deve acontecer com um intervalo de 28 dias após a primeira. O governador da Paraíba, João Azevêdo, usou as redes sociais para alertar sobre o quadro e fazer um apelo à população.
“Mais de 70 mil pessoas em toda a Paraíba, que receberam a primeira dose da Coronavac, ainda não procuraram os postos de vacinação para tomar a segunda dose. Essa dose é fundamental para garantir a imunização”, disse Azevêdo em sua conta no Twitter. A vacina produzida no Instituto Butantan é a mais usada para vacinação no estado.
Mais de 70 mil pessoas em toda a Paraíba, que receberam a primeira dose da Coronavac, ainda não procuraram os postos de vacinação para tomar a segunda dose. Essa dose é fundamental para garantir a imunização e deve acontecer com um intervalo de 28 dias após a primeira.
— João Azevêdo (@joaoazevedolins)
“Renovamos o apelo para todos que foram vacinados até 5 de março, retornem aos postos para receber a segunda dose e garantir que estarão livres do risco de ser mais uma vida que perdemos para essa doença terrível”, acrescentou. O governador também pediu aos municípios que façam uma busca ativa para garantir a cobertura vacinal da sua população.
Quem perde a data, ainda pode tomar o reforço da vacina. Dúvidas podem ser esclarecidas com as secretarias estaduais de Saúde.
Intervalo entre as doses
Quando autorizou o uso das vacinas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisou as pesquisas disponíveis para indicar o intervalo entre as duas doses. A agência reguladora autorizou que a vacina de Oxford/AstraZeneca tenha intervalo de até 12 semanas (84 dias) entre a primeira e a segunda dose. Já a CoronaVac deve manter o intervalo de 4 semanas.
“A importância de você tomar a vacina é para que você pegue uma imunidade contra essa doença que temos aí. Agora, se você tomou a primeira dose, não deixe de tomar a segunda, porque é um reforço da primeira dose. Você não pode ficar com uma dose só. Se a vacina é do tipo que deve ser tomada duas vezes, por que não tomar?”, recomendou o diretor Associação Médica Brasileira (AMB), José Fernando Macedo.
Mais vacinas
O governador também anunciou a chegada de 180 mil novas doses da vacina. Dessas, 167 mil são CoronaVac, do Butantan, e 13,7 mil vindas da Fiocruz.
Edição: Kelly Oliveira


Saúde
Ministério da Saúde adia fim de vacinação de grupos prioritários para setembro

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga , anunciou nesta quarta-feira (21) a revisão do calendário de vacinação contra à Covid-19 e adiou de maio para setembro o fim do prazo para imunização de grupos prioritários. Em coletiva, Queiroga afirmou que não será possível seguir o prazo anterior por falta de contratos com farmacêuticas e de insumos.
A expectativa da pasta é aplicar a primeira dose em 77,2 milhões de brasileiros que fazem parte do grupo prioritário até junho e a segunda dose até setembro. A diferença entre o prazo final se deve aos três meses necessários para a aplicação das duas doses da AstraZenica.
“A previsão é que isso ocorra antes, até porque o esforço [em obter mais contratos] deve resultar em novas doses de vacina. Não posso dizer taxativamente que tenhamos 40 milhões, 35, milhões e 45 milhões em maio porque depende da chegada de insumos no Brasil”, disse Queiroga.
O Ministério da Saúde deve divulgar nesta semana um novo calendário do Plano Nacional de Imunização . No documento, a pasta deve incluir funcionários de limpeza urbana no grupo prioritário.
A equipe do SUS também se preocupa com o aumento de mortes entre grávidas por Covid-19. Em coletiva, a coordenadora do PNI, Francieli Fontana, afirmou que as gestantes com comorbidades já fazem parte do grupo de risco e informou a realização de estudos para incluir todas as grávidas no plano de imunização, mesmo que não haja conclusões efetivas sobre a segurança da vacina durante a gestação.
Saúde
Brasil registra 3.472 óbitos e 79.719 novos casos de covid-19

O Brasil chegou a 380 mil óbitos em decorrência da pandemia de covid-19. Segundo a atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada nesta quarta-feira (21), 381.478 pessoas vieram a óbito pela doença desde o início da pandemia. Em 24h, foram registradas 3.472 mortes.
Ontem (20), o país chegou a 14 milhões de casos de covid-19 desde o início da pandemia. Com a atualização de hoje, foram confirmados 14.122.795 casos de diagnósticos positivos desde o primeiro, em fevereiro de 2020. Em 24 horas foram registrados 79.719 novos casos.
O número de pessoas recuperadas está em 12.646.132. Já a quantidade de pacientes com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.095.188.
Ainda há 3.642 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente.
Estados
O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (90.627), Rio de Janeiro (42.110), Minas Gerais (30.994), Rio Grande do Sul (23.690) e Paraná (20.809). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.449), Roraima (1.466), Amapá (1.488), Tocantins (2.414), e Sergipe e Alagoas com 4.034 mortes cada.
Edição: Pedro Ivo de Oliveira
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