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“Lula demonstra disposição em destruir o país”, diz Coronel Assis sobre aumento de juros

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“Lula demonstra disposição em destruir o país”, diz Coronel Assis sobre aumento de juros


Conteúdo/ODOC - Em dura crítica ao governo federal, o deputado federal Coronel Assis (PL) afirmou, por meio das redes sociais, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstra “disposição diária em destruir o Brasil”.

A declaração ocorreu após a divulgação do novo aumento da taxa básica de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que levou a Selic para 15% ao ano — o maior patamar desde julho de 2006, também durante o primeiro mandato de Lula.

“O Brasil não aguenta mais ser explorado! O colapso econômico avança em ritmo acelerado. Lula demonstra diariamente sua disposição em destruir o Brasil, penalizando o povo com juros altos, impostos e gastos sem controle”, disparou o parlamentar.

Segundo levantamento divulgado pela plataforma MoneYou, o Brasil passou a ocupar o segundo lugar no ranking global de juros reais — taxa nominal subtraída da inflação esperada para os próximos 12 meses —, atingindo 9,53%, atrás apenas da Turquia, com 14,44%. A Rússia ficou em terceiro, com 7,63%.

Coronel Assis comparou o cenário econômico atual com os maiores escândalos de corrupção da era petista, como o Mensalão, o Petrolão e o chamado “Aposentão”. Para ele, a esquerda nunca causou tantos estragos ao país quanto agora.

O aumento de 0,25 ponto percentual na taxa Selic representa a sétima elevação consecutiva e reflete a preocupação do Banco Central com o descontrole fiscal e a pressão inflacionária. O relatório da MoneYou apontou que, apesar do alívio externo causado pela guerra comercial entre China e EUA, a instabilidade interna — agravada pelos gastos do governo e o avanço no custo dos alimentos — mantém o ambiente de incerteza.

Em comparação com outras economias emergentes e desenvolvidas, o Brasil agora exibe um dos maiores custos de crédito do planeta, com taxa básica de juros superior a países como Rússia (20%), Argentina (29%) e até mesmo os Estados Unidos (4,5%).