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Opinião

LICIO MALHEIROS – Amor incondicional

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Vivemos em um mundo, marcado pela: violência, desamor, ganância, usura, arrogância e por ai vai.  A violência exacerbada que assola o mundo moderno tem como resultado final, o medo e  desamor. Fazendo valer, a valorização do ter e não do ser.

O mundo moderno chegou a um estágio de avanço, científico e tecnológico, principalmente, em função do processo denominado globalização, que é entendida como a integração com maior intensidade     das relações sócioespaciais, em escala mundial, instrumentalizada pela conexão entre as diferentes partes do globo terrestre.

Fiz essa contextualização de mundo moderno de forma eloquente, na tentativa, de mostrar a dinâmica e velocidade, com que caminha a humanidade, fruto do desenvolvimento cognitivo, dos seres humanos atuais.

Através desse processo evolutivo, criaram-se terríveis desigualdades sociais, desencadeando entre as pessoas, desconfianças, incertezas, avareza e principalmente o desamor.

Diante de tudo que foi dito até o momento, fica parecendo  que as pessoas, não mais conseguem  ser solidárias ou abrir mão dos seus valores materiais e sentimentais, na tentativa de  ajudar o próximo.

Felizmente, algumas pessoas ainda conseguem abrir mão de valores monetários ínfimos, porém estes pequenos montantes lhes fariam muita diferença em suas vidas.  O desprendimento de um valor monetário pequeno, para ajudar seu próximo, dando  mostras,  que é possível sim, sermos solidários e ajudarmos  alguém.

Recentemente, assistindo a um desses vídeos  motivacionais que circulam nas redes sociais e, que de certa forma conseguem sensibilizar, parcela da população que tem acesso às redes sociais, em especial, uma mais vista e acessada, o WhatsApp.

Um desses vídeos que assisti, confesso fui às lagrimas, ele foi gravado em uma pequena cidade no interior do Nordeste, porém uma cidade com certa envergadura, com uma população mediana.

Na verdade, trata-se de uma simulação feita por alguém, na tentativa de testar o coração e benevolência das pessoas que se encontram, em estado de vulnerabilidade financeira total.

A pessoa estaciona sua moto, e espera que passe alguém bem humilde, para fazer o teste. Esta narrativa torna-se um pouco fria, em função da falta das imagens. Mesmo assim, iremos tentar dar  maior veracidade possível à narrativa demonstrando paripassu o ocorrido.

No momento em que passa um senhor humilde, maltrapilho sujo, empurrando uma carriola, na qual ele catava latinhas, plásticos etc.

A pessoa se dirige a ele e descreve o acontecido, “meu senhor, a minha moto acabou o combustível e estou sem dinheiro para abastecê-la, para chegar até em casa”.

Esse senhor humilde, da um sorriso verdadeiro, mesmo faltando-lhe alguns dentes pelo sofrimento da vida a ele imposto, pelas desigualdades sociais, entre tantas outras coisas.

Mesmo assim, ele responde  sorrindo para o rapaz, acabei de ganhar um real, é isso mesmo, algo que para muitos não seria absolutamente nada, porém para ele, aquele valor, supriria sua necessidade mínima de alimentação, talvez fosse esse, todo dinheiro que ele levaria para  casa, mesmo assim, ele passa esse um real para o rapaz.

O rapaz se emociona com a atitude daquele senhor humilde, porém com um coração ungido por Deus, ele diz ao senhor que se tratava de um teste, para medir o grau de bondade e benevolência das pessoas.

Antes de deslocar-se até um   mercado em frente, o rapaz perguntou-lhe, o que o senhor gostaria que eu comprasse, para levara para casa, ele respondeu, “quero apenas um pacote de arroz de 5 kg”.

Obviamente, o rapaz comprou outras coisas, foi realmente emocionante esse vídeo, o ideal seria que as pessoas em maior número conseguissem  desprender-se pelo menos um pouco dos seus bens materiais, e enxergassem  seu próximo, que passa por necessidades e privações.

Sei que ainda assim, muitos irão dizer, por que você não ajuda, eu não tenho nada em minha vida apenas a honestidade e amor incondicional ao próximo, por isso mesmo, não tenho bens materiais, porém tenho graças a Deus o espiritual  e consigo ver o meu próximo, com os olhos de Deus e não com os dos homens, que são vulneráveis.

Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo

 

 

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