Política Nacional
Kajuru condena bloqueio de verbas da Saúde, Educação e Ciência e Tecnologia

O senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) criticou o recente bloqueio de verbas dos Ministérios da Saúde, da Educação e da Ciência e Tecnologia, no orçamento deste ano. Para ele, trata-se da última ação do governo Bolsonaro contra setores vitais do país.
— Como apontou hoje, em editorial, o jornal O Globo, o bloqueio orçamentário poderia ser algo corriqueiro desde que, abro aspas, “não misturasse três das características mais deletérias da gestão Jair Bolsonaro: o descaso com as necessidades reais do país, o oportunismo eleitoreiro e as obsessões ideológicas” — ressaltou.
Kajuru considerou particularmente grave o contingenciamento orçamentário na área da Saúde, por motivos que considera absolutamente óbvios. Mencionou a pandemia do novo coronavírus, que já provocou a morte de mais de 666 mil brasileiros e que ainda nos ronda, “causando sobressaltos”. Além disso — apontou — o país enfrenta um surto de dengue com o número de casos, em cinco meses de 2022, superior ao registrado em todo o ano passado.
Em pronunciamento nesta quarta-feira (1), o senador lembrou igualmente da necessidade de reforçar a vigilância sanitária devido ao ressurgimento de doenças como sarampo, catapora, caxumba e rubéola.
— Cá entre nós, mais plausível seria manter dinheiro para a saúde do que assegurar recursos de orçamento secreto, de claros objetivos eleitoreiros — afirmou.
Por último, Kajuru condenou o lançamento, pelo governo, de uma caderneta da gestante, que, segundo ele, defende uma série de orientações e práticas consideradas obsoletas por muitos especialistas e inclusive fala em procedimentos contraindicados pela Organização Mundial da Saúde.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


Política Nacional
Senado aprova MP que aumenta garantias para setor agro captar recursos

O Senado aprovou hoje (28) uma medida provisória (MP) que auxilia o setor rural na realização de operações financeiras. Com isso, os produtores rurais passarão a ter menos burocracia na hora de fornecerem garantias para esse tipo de operação. Com a aprovação, a MP deixa de ter duração limitada e torna suas regras permanentes. Agora, o texto segue para sanção presidencial.
A MP, assinada em março, cria o Fundo Garantidor Solidário (FGS), que passará a garantir qualquer operação financeira vinculada à atividade empresarial rural. O fundo abrangerá operações de crédito (como empréstimos e financiamentos) e operações no mercado de capitais (como operações com derivativos no mercado futuro).
Com o fundo, espera-se que as exigências de garantias das instituições financeiras sejam reduzidas e que os produtores rurais tenham mais acesso ao mercado financeiro e de crédito. A mudança na exigência de segurança das assinaturas ajudará pequenos produtores e suas cooperativas, que têm até 1º de janeiro de 2023 para obrigatoriamente registrar Cédulas de Produto Rural (CPR) com valor superior a R$ 50 mil.
Atualmente, as CPRs precisam ser registradas em depósitos centralizados para controlar sua negociação no mercado secundário, girando em torno de R$ 200 bilhões.
O relator da MP no Senado, Acir Gurgacz (PDT-RO), defendeu as medidas da MP em um cenário considerado difícil para os produtores rurais, com alta dos juros, problemas nas cadeias produtivas em todo o mundo e aumento do preço dos insumos. “Os financiamentos da futura safra estão começando e é preciso aprovar essa medida que ajudará o produtor rural brasileiro, permitindo que possam encontrar alternativa de financiamento mais barata devido as garantias que estão envolvidas nessa modalidade de financiamento”, disse.
* Com informações da Agência Senado
Edição: Fábio Massalli
Fonte: EBC Política Nacional
Política Nacional
Deputados podem votar MP que autoriza empréstimo consignado a beneficiários de programas sociais


A Câmara dos Deputados pode votar nesta quarta-feira (29) a Medida Provisória 1106/22, que autoriza a concessão de empréstimo consignado aos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e do Auxílio Brasil, além de ampliar para 40% o percentual da renda que pode ser destinada a essa modalidade de empréstimos. A sessão do Plenário está marcada para as 13h55.
Os parlamentares também poderão discutir mudanças nas relações de trabalho. Estão na pauta a MP 1108/22, que regulamenta o teletrabalho e muda regras do auxílio-alimentação; e a MP 1109/22, que institui medidas trabalhistas alternativas para vigorar durante estado de calamidade pública decretado em âmbito nacional, estadual ou municipal reconhecidos pelo governo federal.
Outro item da pauta do Plenário é o projeto que cria as loterias da Saúde e do Turismo (PL 1561/20). A proposta foi aprovada pela Câmara em maio do ano passado e foi alterada durante a tramitação no Senado. Os deputados precisam analisar as modificações feitas pelos senadores.
Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli
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