Conteúdo/ODOC - A Justiça decidiu manter a prisão preventiva de Igor Phelipe Gardes Ferraz, investigado por suposta participação em fraudes de resultados de exames no laboratório Bioseg. A decisão foi tomada pela juíza Edna Ederli Coutinho durante audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (15).
Igor foi preso em cumprimento a mandado expedido no âmbito da Operação Contraprova. Na audiência, ele relatou as condições da detenção e afirmou não ter sofrido maus-tratos, mas a magistrada determinou que fosse feito exame de corpo de delito definitivo, a ser anexado ao processo em até cinco dias.
A defesa pediu a revogação da prisão preventiva e sustentou que não há risco em conceder a liberdade, argumentando que o acusado deixou a empresa alvo da investigação em maio de 2025, não teve nenhum material ilícito apreendido em sua residência e não mantém contato com outros investigados. Em caráter alternativo, solicitou a aplicação de medidas cautelares.
O Ministério Público, entretanto, defendeu a manutenção da prisão, alegando que as apurações já realizadas demonstram graves consequências à saúde pública.
Ao analisar o caso, a juíza entendeu que persistem os fundamentos que justificam a prisão preventiva e negou o pedido da defesa, mantendo Igor Phelipe Gardes Ferraz sob custódia.