Conteúdo/ODOC - O governador Mauro Mendes (União) falou sobre a rescisão do contrato com o consórcio responsável pela implementação do BRT na região metropolitana de Cuiabá. Segundo ele, a decisão foi tomada após análises técnicas detalhadas para evitar prejuízos financeiros ao Estado.
"Seria muito fácil chutar o pau da barraca, jogar pra galera e depois deixar isso para ser decidido na Justiça por anos e anos. Lá na frente, vira e mexe, o Estado é surpreendido com condenação e tem que pagar alguns milhões", afirmou o governador, ressaltando a importância de agir com responsabilidade.
Mendes destacou que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) tem agilizado o andamento do caso e que a decisão foi baseada em estudos que apontaram tanto falhas da empresa quanto entraves externos. A construtora alegou que enfrentou quase um ano de paralisação devido a impedimentos impostos pela antiga gestão municipal e a alterações no trajeto solicitadas por representantes políticos e comerciantes de Várzea Grande.
“A imprensa noticiou diversas vezes que o consórcio ficou quase um ano sem poder trabalhar. Eles estavam mobilizados, mas impedidos de executar o projeto”, explicou.
Apesar das dificuldades, o governador afirmou que a rescisão foi conduzida de maneira amigável, considerando que o desempenho da empresa também não estava satisfatório. Segundo ele, o encerramento do contrato abre caminho para buscar uma solução definitiva para o transporte público da região.
“Problemas de lá, problemas de cá. Por isso caminhou-se para uma rescisão amigável. Agora, finalmente, podemos buscar um desfecho para essa novela que começou com o VLT e vai terminar com o BRT”, concluiu Mendes.