NA BRONCA

Júlio critica desorganização e ausência de Mendes em reunião do UB: “só conversa fora”

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Júlio critica desorganização e ausência de Mendes em reunião do UB: “só conversa fora”

Conteúdo/ODOC - O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) criticou o que classificou como um “desencontro” entre lideranças da sigla e o governador Mauro Mendes (União), durante reunião realizada na noite de segunda-feira (6), na sede do partido, em Cuiabá. O encontro terminou sem qualquer encaminhamento prático, o que, segundo o parlamentar, frustrou os presentes.

“Lamentavelmente, esse desencontro é muito ruim. Chegamos, conversamos, mas nada foi decidido. Foi só conversa fora”, declarou o deputado, em tom de descontentamento.

Júlio contou que aguardou por quase duas horas a chegada do governador, junto com o senador Jayme Campos, o deputado Dilmar Dal’Bosco e a vereadora Michelly Alencar, entre outros filiados. Sem o comparecimento de Mauro Mendes até por volta das 20h45, o grupo decidiu deixar o local.

“Eu sou rigorosamente pontual. Se uma reunião é marcada para as sete da noite, não se pode deixar os parceiros esperando até quase nove. Quando deu oito e quarenta e cinco, entendemos que o governador não viria e fomos cuidar das nossas atividades”, relatou.

Apesar do episódio, Júlio Campos minimizou o impacto político e negou que o impasse represente uma crise interna no União Brasil. Segundo ele, a prioridade agora é preparar o partido para as eleições de 2026, reforçando as chapas proporcionais após o enfraquecimento do Progressistas (PP), que recentemente se federou ao União, mas deve perder integrantes.

“O que nos preocupa é que os progressistas, que estão federados conosco e já tinham uma chapa formada, estão saindo. Segundo o deputado Paulo Araújo, muitos devem migrar para o PRD. Se o PP não vai trazer candidatos, nós temos que agir”, pontuou.

Júlio afirmou ainda que o União Brasil pretende intensificar a filiação de novos nomes para fortalecer o grupo nas próximas eleições. “Precisamos montar uma chapa robusta. São 25 candidatos à Assembleia Legislativa, com pelo menos sete mulheres, e nove nomes para a Câmara Federal. Sem candidatos, não há como competir. É hora de trabalhar”, completou.