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Júlio Campos rebate ataques de Abilio e se diz de "direita autêntica": "não sou radical fanático"

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Júlio Campos rebate ataques de Abilio e se diz de "direita autêntica": "não sou radical fanático"
"Sou da direita autêntica, não essa fanática que prejudica o país", disse Júlio Campos.

Conteúdo/ODOC - O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) reagiu com firmeza às críticas feitas pelo prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), que resgatou um vídeo antigo em que o parlamentar aparece ao lado do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), durante a noite da vitória do presidente Lula (PT) em 2022.

O prefeito utilizou as imagens nas redes sociais para acusar Júlio de não representar a “direita raiz”. Em resposta, o ex-governador classificou o ataque como um gesto da “direita boçal” e afirmou que não compactua com extremismos.

"Isso é coisa de Abilio e desses radicais extremistas de direita que não terão mais vez na política brasileira. Agora vem esses frescos, boçais, querendo dizer que são os únicos representantes da direita. Temos que ter equilíbrio, raciocínio. Política é diálogo. Extremistas sempre terminam mal", declarou Júlio.

Segundo ele, o vídeo foi feito durante um aniversário do ex-deputado Gilmar Fabris, em um restaurante em Cuiabá, que coincidiu com a comemoração da vitória petista. Ele explica que apenas conversou de forma civilizada com os presentes.

"Eu estava no aniversário. O ministro Fávaro e outras pessoas estavam comemorando o resultado da eleição. Nós nos cumprimentamos, conversamos democraticamente. Não tem nada de apoio ao Lula ali", esclareceu.

Júlio fez questão de lembrar sua trajetória política ligada à centro-direita, desde os tempos do regime militar.

"Fui fundador da Arena, fui deputado federal com Geisel, governador com Figueiredo. Apoiei Sarney, Collor, votei em Bolsonaro nas duas eleições", pontuou.

O parlamentar também afirmou ter contribuído financeiramente com a campanha do ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo doações via Pix.

"A última vez que ele pediu Pix, eu fui um dos primeiros a mandar. Uma parte do dinheiro que está sustentando o Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, fui eu que ajudei", ironizou.

Por fim, Júlio Campos destacou que seu posicionamento é de uma direita moderada e crítica, e criticou a postura de quem, segundo ele, tenta impor um monopólio ideológico.

"Sou da direita autêntica, não essa fanática que prejudica o país", concluiu.