Júlio Campos nega dossiê contra Flávio Vargas, mas alerta que “chumbo trocado não dói”

O ex-senador Júlio José de Campos (DEM), expoente liderança do partido no Estado, questionado pela imprensa na tarde desta segunda-feira (17), durante evento de anúncio do acordo de cavalheiros entre o seu partido e o PSDB, para a eleição suplementar do Senado, voltou a rebater o pré-candidato do PSB à prefeitura de Várzea Grande, o empresário Flávio Vargas.

Segundo Júlio Campos, o pré-candidato foi infeliz ao agredir a família Campos. Conforme o senador, por essa postura, “ele vai ter cacete duro”.

“O Flávio Vargas, por uma inexperiência política, reconheço que ele nunca foi candidato a nada, nunca fez militância política, na semana passada ele agrediu a família Campos, ele ofendeu dizendo que a família Campos transformou Várzea Grande num balcão de negócio. Eu como líder da família Campos, herdeiro de meu pai, controlador do inventário político e também financeiro-administrativo do que meu pai deixou, não admito esse tipo de coisa”, disse.

Conforme Júlio Campos, “se ele criticasse a prefeita de Várzea Grande, a Lucimar Campos, daí era problema dela, problema dos vereadores ligados a Lucimar, problema do marido da Lucimar, o senador Jaime Campos, em defender a administração. Agora, ele foi infeliz em falar da família Campos”.

“Se ele criticasse a Lucimar, o Jaime e o Júlio, não teria nem resposta, mas no momento que ele ofende a memória de meu pai, ele vai ter cacete duro. Porque ele não é nenhum bonzinho e homem limpinho não. Ele tem que se preparar porque vai entrar na vida pública e as coisas dele não são tão republicanas como vocês estão pensando”, afirmou.

O senador negou que esteja fazendo um dossiê contra o pré-candidato. “Não é dossiê, basta entrar no site da receita federal, da justiça, é coisa normal de empresário. Todo empresário tem problemas e quando vai para a política, tem que estar preparado. É como diz, chumbo trocado não dói”, completou.