FEMINICÍDIO

Juíza mantém prisão de homem que matou namorada enforcada dentro de quarto de hotel em MT

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Juíza mantém prisão de homem que matou namorada enforcada dentro de quarto de hotel em MT
Vítima foi morta terça-feira na cidade de Sinop e criminoso preso em flagrante

Conteúdo/ODOC - A juíza Rosângela Zacarkim dos Santos, da 2ª Vara Criminal de Sinop (a 497 km de Cuiabá), converteu em preventiva a prisão de Pedro Padilha de Oliveira, de 53 anos, acusado de assassinar a namorada, Geovana Diogo da Silva, de 21 anos, dentro de um quarto de hotel no município.

De acordo com a magistrada, a medida é necessária para garantir o andamento das investigações e evitar interferências externas, como intimidação de testemunhas ou destruição de provas. “É certo o perigo gerado pelo estado de liberdade do autuado, haja vista o risco de que, em liberdade, venha a encontrar os mesmos estímulos que o levaram à prática do crime”, destacou a juíza na decisão.

Pedro confessou aos policiais militares que o prenderam ter matado Geovana. Ele contou que os dois estavam juntos havia cerca de três meses, mesmo sabendo que a jovem era casada. No último fim de semana, o casal se reencontrou em um supermercado e decidiu passar a noite em um hotel, onde deram entrada na manhã de segunda-feira (6).

Na manhã seguinte, segundo o relato do suspeito, uma discussão por ciúmes terminou de forma trágica. Ele afirmou que foi agredido com arranhões e atingido na cabeça com um capacete por Geovana. Em seguida, reagiu e a enforcou até a morte.

Após o crime, Pedro disse ter ficado em choque. Deixou o hotel, foi a um mercado e, logo depois, ligou para o advogado, dizendo que havia “feito merda”. Por orientação, acionou um policial conhecido e indicou o local onde o corpo da vítima poderia ser encontrado. Geovana foi achada sem vida no quarto, e o homem acabou preso em flagrante em casa.

Durante o interrogatório, o acusado afirmou estar arrependido e declarou que “vai pagar pelo crime que cometeu”. Ele ainda disse acreditar, inicialmente, que a jovem havia apenas desmaiado, motivo pelo qual deixou o local sem tentar socorrê-la.