Conteúdo/ODOC - Senador Jayme Campos (União), em entrevista na TV Cuiabá, HDTV 11.1, programa Resumo do Dia, questionado sobre o apoio do governador Mauro Mendes (União), para à pré-candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), ao governo em 2026, disse que não discorda da posição pessoal de Mendes, mas afirmou que o União Brasil não pode ir “de embrulho”, sem discussão interna.
“Eu não discordo da pessoa do governador se declinar a apoiar o Otaviano Pivetta, que é o vice-governador. Não sei os seus comprometimentos, o compromisso que o Mauro fez com o Pivetta”, disse Jayme Campos.
“O que eu tenho discordado, manifestado, é que o União Brasil, para que viesse apoiar a candidatura do Pivetta, o governador Mauro Mendes, como presidente do Diretório Estadual, ele tinha que nos ouvir, o partido tem prefeito, governador, deputado estadual, senador da República etc...etc. Ninguém vai ser ouvido (?). O CPF dele ninguém discorda, respeito a decisão dele, agora, o União Brasil não pode ir de embrulho, não foi conversado”, afirmou.
“Na medida que se tivesse sentado na mesa conosco lá atrás, conversado, mostrado razões, motivos do porque o União Brasil caminhasse com o Pivetta, talvez as coisas tinham acontecido muito mais fácil”, emendou o senador.
“O que nós queremos em política é um mínimo de respeito, de consideração, mas acima de tudo, lealdade. O partido tem uma história, a gente vem do PDS, PFL, DEM e União Brasil. Eu sou fundador do partido, o Mauro veio bem depois, veio no DEM, foi muito bem recebido. Tivemos participação efetiva na vinda dele. Eu disputei o Senado e ele disputou o governo, fomos parceiros leais. Até hoje sou leal à sua pessoa, agora, nós queremos um mínimo de respeito, de consideração”, completou Jayme Campos.
