MOTIVAÇÕES POLÍTICAS

Janaína Riva diz estar sendo “empurrada” para fora da base de Mendes: “melhor não ser”

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Janaína Riva diz estar sendo “empurrada” para fora da base de Mendes: “melhor não ser”

Conteúdo/ODOC - A deputada estadual Janaína Riva (MDB) afirmou nesta quarta-feira (1º) que sente estar sendo colocada para fora da base do governador Mauro Mendes (União) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Segundo ela, o afastamento tem motivações políticas e está relacionado à eleição de 2026.

“Eu sinto que estou sendo colocada pra fora, o que é diferente, e por conta de um processo eleitoral que só vai estar acontecendo no ano que vem”, declarou à imprensa. A parlamentar é cotada como possível candidata ao Senado, o que pode colocá-la em rota de colisão com aliados do atual governo.

Secretária-geral do MDB em Mato Grosso, Janaína enfatizou que a postura de independência continuará pautando sua atuação parlamentar, independentemente de pertencer ou não à base governista. “É mais eles que estão me empurrando do que eu em si..., mas isso não vai mudar nada na minha atuação no Parlamento. Projetos que pra mim sejam importantes, eu sempre vou votar a favor”, garantiu.

A deputada criticou ainda o que considera tentativas de limitar sua atuação, principalmente no que diz respeito à discussão sobre a Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos. “Se pra ser base a condição for não ter que trabalhar a RGA, for não defender as minhas pautas, não falar contra a expropriação, melhor não ser”, disparou.

Segundo Janaína, houve tentativa de encerrar uma comissão criada para estudar a RGA sob a justificativa de que sua liderança no tema estaria lhe conferindo “muito protagonismo”. “O que não dá é eu propor, por exemplo, uma comissão pra estudar a RGA e eles quererem que fechem a minha comissão, que encerre sob o argumento de que isso está me dando muito protagonismo”, relatou.

Ela finalizou cobrando respeito ao seu trabalho como parlamentar. “Ainda bem que tem deputados diplomáticos, que entendem que não podem fazer isso: como você vai chegar e fechar uma comissão da Assembleia que está funcionando?”, questionou. “Eu não posso ser impedida de exercer o meu trabalho, que é fiscalizar, legislar, acompanhar e dar atenção às pessoas”, concluiu.