A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) se reuniu nesta terça-feira (13) com senadores em Brasília para pedir que ajudassem politicamente no impeachment do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. Na lista, consta outros ministros.
A deputada argumenta que a decisão do ministro de suspender todas as investigações que começaram a partir de informações repassadas pelo Conselho de Controle de Atviidades Financeiras ( Coaf ) é preocupante e “contraria todas as jurisprudências das lei”.
No grupo de senadores, estava o presidente do Senado , Davi Alcolumbre (DEM-AP). Na semana passada, Alcolumbre se recusou a receber o grupo de 12 senadores que o pressionam para dar encaminhamento ao pedido.
O senador Jorge Kajuru (Patriota-GO) diz que tem 32 assinaturas para um novo pedido de impedimento de Gilmar Mendes.
Também participaram da reunião os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Álvaro Dias (Podemos-PR), Eduardo Girão (Podemos-CE), Plínio Valério (PSDB-AL), Selma Arruda (PSL-MT) e Styvenson Valetim (Podemos-RN).
Janaina Paschoal protocolou o pedido contra o presidente do STF no último dia 30 de julho, em conjunto com o grupo Ministério Público Pró-Sociedade.
Dia 24 de julho um pedido de impedimento foi protocalado pelos advogados Modesto Carvalhosa e Luís Carlos Crema. Em abril.
“Infelizmente ele [Dias Toffoli] vem exorbitando dos seus poderes, instaurou um inquérito sigiloso, saiu das regras de distribuição [de relatoria de processos], mandou recolher revistas, agora infelizmente suspendeu todas as apurações em curso no país numa petição avulsa durante o recesso e nessas investigações que foram paralisadas havia referentes às movimentações financeiras dele e de sua esposa, então nós fizemos esse pedido de impeachment”, disse Janaína, autora do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Acidente ocorreu próximo a Santo Antônio do Descoberto e as duas vítimas morreram
Duas pessoas morreram nesta terça-feira (10) em um acidente de carro na BR-060, próximo à cidade de Santo Antônio do Descoberto, em Brasília . A vítimas foram um jovem de 22 anos e um homem de 65 que foram prestar a socorro a outras vítimas que tinham passado por uma colisão entre três veículos.
Em um vídeo que circula nas redes sociais filmado por um caminhoneiro, Walisson Gomes Ferreira, o mais jovem, e Adailton Alves Santana atravessam a via para ajudar as vítimas de um dos carros que estava no canteiro central.
Segundos depois, outro carro derrapa em alta velocidade atinge os dois. Eles são arremessados para o outro lado da pista e quase são atingidos por outro caminhão que vinha no sentido contrário. Eles morreram na hora.
Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o primeiro acidente ocorreu em decorrência da pista molhada no local. Quatro pessoas, incluindo uma grávida e uma criança, precisaram de socorro do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) e todas foram levadas para hospitais de Brasília.
O carro que atropelou Walisson e Adailton foi um Toyota Corolla e condutor fugiu, deixando o carro no local do acidente. A placa do automóvel é de São Paulo.
Assista ao vídeo do momento do acidente:
*ACIDENTE GRAVÍSSIMO NA BR-060 ENTRE ANÁPOLIS A BRASÍLIA*
Um gravíssimo acidente na tarde desta terça-feira (10) com vítimas fatais deixa a BR-060 entre Anápolis a Brasilia interditada, no início das sete curvas. https://t.co/qK1AOAxrtTpic.twitter.com/fSUTU3Hfdz
— CICALERTA24HR @OFICIAL PAULO H PUMA (@Cicalerta24hr) December 11, 2019
A licitação para privatizar os primeiros presídios no estado de São Paulo foi autorizada nesta quarta-feira (11), pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). As unidades serão a Gália 1 e 2, a 401 km da capital paulista, o Registro, que fica a 189 km e a Aguaí, a 200 km.
A execução do contratos será acompanhada trimestralmente para as quatro unidades prisionais do interior paulista que entraram no esquema, segundo a determinação dos conselheiros.
O Tribunal de contas decidiu em contradição ao relatório do Ministério Público de Contas (MPC), que fez recomendações para que o TCE impedisse o certame. A alegação contra a parceria com a iniciativa privada tomou como ponto de partida o aumento em 58% no valor dos gastos por cada preso, o que vai gerar um prejuízo de aproximadamente R$ 75 milhões em 15 meses.
O conselheiro Sidney Estanislau Beraldo votou a favor da privatização. O argumento usado por ele é que no momento, é impossível saber como ficam as vantagens de um novo modelo de serviço sem que ele esteja implementado.
“Assumindo o ajuste como experimental, que seja efetivamente constatadas as mudanças positivas prometidas com a implantação da gestão compartilhada dos presídios “, disse ao Uol.
A aprovação foi feita com o pedido de que parâmetros mensuráveis de aferição de eficiência e qualidade de serviços, estabelecendo indicadores adequados fosse inseridos no edital. O voto foi lido e aceito por outros sete membros.
A Procuradoria de Contas afirma que o preço mensal de cada detento nas unidades é de R$ 2.428,57. A gestão partilhada fará com que o gasto em Gália 1 e 2 suba em R$ 1.332,28, com o valor total de R$ 3.760,85.
Já em Aguaí , o valor de cada detento seria elevado ao custo de R$ 1.328,92, com o valor total passando para R$3.357,49. O presídio de Registro é onde os detentos irão sair mais caro das quatro unidades: cada indivíduo sairia a R$ 1.580,36 a mais, com o total de R$ 4.008,93. “Tal aumento resultará, ao final dos 15 meses de contratação, em um acréscimo de aproximadamente R$ 75 milhões às contas públicas”, diz o relatório.
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