Internacional
Israel: países europeus criticam construção de casas na Cisjordânia

Quinze países europeus, incluindo Alemanha, França e Itália, pediram a Israel nesta sexta-feira que desista da aprovação da construção de mais de 4 mil casas em assentamentos na Cisjordânia ocupada , um dia após a informação ser divulgada.
“Estamos profundamente preocupados com a decisão do Conselho Superior de Planejamento de Israel de avançar no plano de construir mais de 4 mil casas na Cisjordânia. Pedimos às autoridades israelenses que reconsiderem esta decisão”, escreveram os ministros das Relações Exteriores dos 15 países, em um comunicado.
“As novas unidades habitacionais constituiriam um obstáculo adicional para a solução de dois Estados”, advertem os chefes da diplomacia de França, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, Polônia, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta , Holanda, Noruega, Espanha e Suécia.
A decisão do governo israelense, divulgada pela ONG Paz Agora, que defende uma solução de dois Estados e monitora o avanço dos assentamentos, aprovou a construção de 2.791 casas e deu um aceno inicial a outras 1.636.
Os países europeus também pedem aos israelenses “que não realizem as demolições, ou as expulsões, planejadas, particularmente em Masafer Yatta”, referindo-se ao local que foi considerado pela Suprema Corte israelense um campo de treinamento do Exército israelense, abrindo caminho para a expulsão de pelo menos mil palestinos, uma das maiores decisões de despejo desde o início da ocupação israelense de territórios palestinos, em 1967.
Na quinta-feira, ONGs israelenses já haviam criticado a rejeição do tribunal às petições de palestinos ameaçados de expulsão no Sul da Cisjordânia ocupada.
Na quarta, militares israelenses demoliram ao menos 18 edifícios e construções no local.
Os signatários do comunicado desta sexta disseram que “as colônias israelenses constituem claramente uma violação do direito internacional e impedem uma paz justa, duradoura e global entre israelenses e palestinos”.
A postura dessas nações europeia surge em um momento de escalada de tensão, agravada pela morte da jornalista Shireen Abu Akleh na quarta, enquanto cobria uma operação do Exército na Cisjordânia. Nesta sexta, uma multidão no funeral da repórter da al-Jazeera foi reprimida pela polícia, com bombas de efeito moral e golpes de cassetete.
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Internacional
Tiroteio em igreja na Califórnia deixa ao menos um morto

Um dia após dez pessoas terem sido mortas por um atirador em um mercado na cidade de Buffalo , em Nova York, um novo tiroteio deixou um morto e cinco feridos em uma igreja na Califórnia neste domingo, segundo autoridades.
Todas as vítimas eram adultas e estavam sendo levadas a um hospital, informou o Departamento do Xerife do Condado de Orange no Twitter. Além da pessoa que morreu no local, quatro das vítimas ficaram gravemente feridas e uma teve ferimentos leves.
Uma pessoa foi detida pelos policiais e uma arma foi recolhida após o tiroteio na Igreja Presbiteriana de Genebra, na cidade de Laguna Woods, de acordo com o xerife. Ainda não está claro se houve um ataque ou as circunstâncias do episódio.
“Ninguém deveria ter medo de ir ao seu local de culto. Nossos pensamentos estão com as vítimas, a comunidade e todos os afetados por este trágico evento”, disse o governador da Califórnia, Gavin Newsom, no Twitter, acrescentando que estava monitorando a situação.
Este foi pelo menos o segundo tiroteio em massa do fim de semana nos Estados Unidos, que tem sido atormentado pela violência armada nos últimos anos.
Em Buffalo, no estado de Nova York, no sábado, um homem branco de 18 anos abriu fogo em um supermercado de um bairro majoritariamente negro, matando 10 e ferindo três no que as autoridades descreveram como um ataque puramente racista.
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Internacional
Atirador pesquisou bairro negro antes de matar 10 em mercado nos EUA

Payton Gendron, rapaz branco de 18 anos que matou 10 pessoas no sábado (14) em um ataque a tiros em um supermercado na cidade de Buffalo, no estado de Nova York (EUA), pesquisou a demografia do bairro e o escolheu como alvo por ser predominantemente negro. As informações são da Associated Press (AP).
De acordo com autoridades locais neste domingo (15), o criminoso fez o reconhecimento prévio do local com o “propósito expresso” de matar quantos negros fosse possível. Morador da cidade de Conklin, ele viajou cerca de 320 quilômetros para realizar o ataque planejado.
Pessoas da comunidade se reuniram em volta do supermercado neste domingo para lamentar as mortes e entoar gritos de “Black Lives Matter” (vidas negras importam). “Alguém encheu seu coração de tanto ódio que destruiria e devastaria nossa comunidade”, disse a Reverenda Denise Walden-Glenn, segundo a AP.
Em entrevista coletiva, o comissário de polícia de Buffalo, Joseph Gramaglia, disse que Gendron já havia ameaçado um tiroteio em sua escola no ano passado e, na ocasião, foi levado para uma avaliação de saúde mental. A lei federal estadunidense proíbe pessoas com questões mentais a possuírem uma arma.
A polícia disse à AP que uma investigação preliminar revelou que o criminoso visitou várias vezes sites que defendem ideologias de supremacia branca e teorias da conspiração baseadas em raça. Ele também teria pesquisado bastante sobre os tiroteios em mesquitas na Nova Zelândia em 2019 e sobre o ataque que matou dezenas em um acampamento de verão na Noruega em 2011.
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