Conteúdo/ODOC - O Instituto Médico Legal (IML) concluiu que a morte do bebê levado por uma mulher ao Hospital Geral de Cuiabá ocorreu por aborto espontâneo. O laudo, divulgado nesta terça-feira (4), aponta que o feto foi expulso naturalmente e que não há indícios de crime, mesmo com a constatação de que o corpo estava decapitado.
De acordo com o relatório, a separação da cabeça do corpo aconteceu em razão do avançado estado de decomposição e das condições em que o parto ocorreu, sem assistência médica. A perícia também confirmou que o óbito havia acontecido dias antes de a mulher procurar o hospital.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) havia instaurado investigação preliminar para apurar as circunstâncias do caso. O delegado Michael Paes, responsável pelo inquérito, informou que o resultado do exame confirma a principal hipótese trabalhada desde o início: de que se tratava de um óbito intrauterino, sem sinais de aborto provocado.
O caso ganhou repercussão no último fim de semana, quando a mulher, de cerca de 40 anos, chegou à unidade de saúde afirmando não saber que estava grávida e levando o bebê envolto em uma sacola plástica. Após a conclusão do laudo, a Polícia Civil informou que o procedimento deve ser encerrado, já que não há evidências de crime.