Na manhã desta sexta-feira (31), o Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (HPSMVG) foi novamente cenário de um ato de solidariedade e amor ao próximo. Uma paciente de 38 anos, do sexo feminino, teve seus órgãos doados, após autorização da família. Esse gesto vai possibilitar que três pessoas, em diferentes partes do país, recebam uma nova chance de vida.
A captação foi realizada pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), criada dentro do próprio pronto-socorro e coordenada pela médica Adriana Podanowski. A equipe local foi responsável por todo o trâmite junto à Central Estadual de Transplantes, viabilizando a doação do fígado e das córneas da paciente.
O procedimento contou com o apoio de uma equipe especializada vinda de Brasília, coordenada pelo cirurgião do aparelho digestivo e fígado Dr. Gabriel Cajá, que conduziu a retirada e o transporte do fígado até o Distrito Federal. Segundo o médico, o órgão será destinado a um paciente que aguarda em estado delicado por um transplante.
As córneas, conforme explicou a Dra. Adriana, foram encaminhadas para o banco de tecidos oculares e ficarão disponíveis para pacientes de todo o Brasil que aguardam por um transplante.
“Cada doação representa um gesto de amor e esperança. É a vida se renovando por meio da generosidade de uma família que, mesmo em meio à dor, decidiu transformar a perda em oportunidade para outros”, destacou a coordenadora da CIHDOTT, Adriana Podanowski.
Esta é segunda captação do ano realizada pela atual gestão, dentro do Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande. A unidade tem se consolidado como referência no estado em ações voltadas à doação de órgãos. O avanço é resultado do empenho da equipe multiprofissional e da sensibilização de famílias que compreendem a importância desse gesto humanitário.
“Momentos como este mostram que o trabalho da nossa comissão tem feito a diferença. A conscientização sobre a doação de órgãos é fundamental para salvar vidas e manter viva a esperança de quem aguarda na fila do transplante”, completou a médica.