Política MT
Governo vai demitir funcionários da Santa Casa após parte dos serviços ser terceirizada, diz secretário

De acordo com o secretário de Saúde, serviços como de cozinha e lavanderia serão terceirizados
O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, revelou durante entrevista à rádio Capital FM na quarta-feira (8), que o efetivo de funcionários da Santa Casa de Cuiabá é superior à necessidade do hospital e que haverá demissões. De acordo com o secretário, alguns serviços como lavandeira e cozinha serão terceirizados, portanto, o número de funcionários será menor.
“Muitos deles poderão ser aproveitados se os seus perfis e se houver una convergência de interesse salarial entre o que o Estado pode pagar e o que eles querem receber. Eu já tenho certeza absoluta que nós não precisamos de todos. O efetivo com que a Santa Casa trabalhava é superior à nossa necessidade”.
Figueiredo justificou a terceirização da cozinha e da lavanderia. “Para o Governo é muito difícil todos os dias ficar comprando itens para alimentação. O estado tem muita dificuldade em realizar licitações necessárias. Por isso é que esses serviços são terceirizados para empresas especializadas nessa área. A maioria dos hospitais tem uma empresa tratando da alimentação e da limpeza. Muito provavelmente, esses serviços serão terceirizados por meio de processo licitatório por empresas especializadas”, comentou.
Gilberto voltou a frisar que todos os esforços estão sendo realizados para que os atendimentos sejam oferecidos a população em 30 dias. O plano estratégico de funcionamento da unidade será apresentado quando estiver totalmente finalizado.
“Nós estamos numa força-tarefa para que a Santa Casa volte a funcionar dentro de 30 dias. Vamos adotar todas as providências necessárias para que ela abra as portas. As providências internas do processo administrativo vão ser anunciadas quando a Santa Casa estiver pronta para funcionar”, explicou.
A Santa Casa decretou uma grave crise financeira que resultou no fechamento da unidade. Desde o dia 11 de março, os serviços de atendimentos médicos deixaram de ser prestados à população.
Diante da grave situação, o Governo de Mato Grosso decretou a requisição administrativa dos bens e serviços da unidade, assumindo o controle dos seus equipamentos de forma temporária, com objetivo de reabrir a unidade e oferecer os atendimentos de média e alta complexidade aos usuários do Sistema Único de Saúde.


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