SOBERANIA DO AGRO

Governador alerta que falta de políticas públicas oferecem riscos à segurança alimentar

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Governador alerta que falta de políticas públicas oferecem riscos à segurança alimentar
Mauro defendeu redução da dependência de importação de fertilizantes [Foto - Lucas Rodrigues]

Durante sua participação no evento Agro Horizonte, realizado nesta quarta-feira (29), em Brasília, o governador Mauro Mendes defendeu a necessidade de o Brasil adotar políticas públicas mais eficientes para garantir a soberania do agronegócio e a segurança alimentar, especialmente com a redução da dependência da importação de fertilizantes. 

O evento, promovido pela Globo Rural e Valor Econômico, reuniu especialistas, autoridades e lideranças do setor para discutir inovação e sustentabilidade no campo.

Mauro lembrou que o agronegócio brasileiro é responsável direto pelo superávit da balança comercial e por garantir a segurança alimentar de boa parte do planeta. “O Brasil importa quase 90% do potássio que consome. Isso é um risco estratégico grave. Não dá para aceitar que uma mina descoberta no nosso território, como a de Autazes, demore 15 anos para ser licenciada. Essa dependência coloca em risco o presente e o futuro do agronegócio”, criticou.

O governador reforçou que Mato Grosso é o maior produtor de alimentos do país, e faz isso dando exemplo de sustentabilidade. “Produzimos muito e preservamos mais ainda: 60% do nosso território está intacto. Somos o maior produtor de biodiesel, de etanol de milho e líderes em práticas ambientais transparentes. Mas sem fertilizante, não há produção. E sem produção, o Brasil quebra”, alertou.

De acordo com Mauro, além de reduzir a dependência dos fertilizantes, o Governo Federal precisa fortalecer ações como o seguro agrícola. “Assim como somos referência no agro, também já fomos referência no futebol e hoje lutamos para não ficar fora de uma Copa. O mesmo pode acontecer com o agro, se não fizermos a lição de casa. Mato Grosso está fazendo sua parte, com investimentos pesados em rodovias, logística e infraestrutura para ajudar a escoar a produção. Mas é preciso que o país como um todo avance”, concluiu.