Economia
Frente fria leva cariocas às lojas atrás de roupas e edredons

A frente fria que derrubou as temperaturas do Rio levou cariocas às lojas atrás de agasalhos e roupas de cama reforçadas. Mas a friaca parece ter chegado num momento desfavorável: muita gente bateu perna atrás de bons preços, mas em ritmo de fim de mês, nem todos encontraram itens que coubessem no bolso.
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No calçadão de Bonsucesso, na Zona Norte, os lojistas se preveniram, e deixaram produtos recordistas de vendas quando a temperatura esfria mais destacados, logo na entrada das lojas. Mesmo assim, o resultado não chegou ao esperado:
“Descemos boa parte das cobertas e edredons do segundo andar para a frente da loja, porque chama mais a atenção de quem passa na rua, mas o movimento ainda está muito fraco. Vamos ver como vai ser nos próximos dias”, diz a subgerente de uma loja de utilidades domésticas, Eliane Cunha.
A expectativa com as temperaturas dos próximos dias, quando os termômetros podem marcar até 11 graus, é a esperança também para outros estabelecimentos. Numa loja especializada em artigos de cama, mesa e banho próxima da Praça das Nações, no mesmo bairro, as mantas de microfibra saíram do fundo da loja para gôndolas posicionadas na calçada, assim como os edredons. E novos produtos, com estampas variadas, ainda devem chegar para abastecer o estoque.
“Carioca em dia de frio faz igual quando chove: deixa para comprar o guarda-chuva quando já está pingando”, brinca o pintor Carlos Alberto Barreto, de 56 anos, que também estava em busca de agasalho.
Para a família sempre friorenta, os edredons da casa da administradora Viviane Ferreira, de 42 anos, já estão a postos. Nesta quarta ela aproveitou o horário de almoço para procurar um pijama quentinho para a filha, de 11, mas não ficou satisfeita com o que encontrou:
“Não estou gostando da qualidade das peças. Estão caras demais para os materiais”, lamenta.
Associações esperam melhora nas vendas
Apesar de os consumidores estarem receosos com as vendas, a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex) está otimista. Isso porque, se confirmado o resultado das vendas no Dia das Mães, que manteve os têxteis no topo da lista das intenções de compra, o frio vai impulsionar os negócios do setor: 94% das redes de varejo afirmaram que o desempenho das vendas para a data comemorativa foi melhor no comparativo com igual período do ano passado e também na comparação com 2019, em nível pré-pandemia.
“Com a frente fria que já chegou ao país e deve avançar nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, com impactos inclusive na região Nordeste nos próximos dias, mantemos boas perspectivas para as vendas no Dia dos Namorados, com aumento na busca por itens de inverno, como jaquetas, casacos, calças, botas e acessórios”, avalia Edmundo Lima, diretor executivo da Abvtex, associação que reúne 25 redes de varejo nacionais e internacionais, contemplando mais de cem marcas que comercializam vestuário, calçados, acessórios de moda e artigos têxteis para o lar.
Já Fernando Valente Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), avalia que a previsão de um inverno marcado é favorável à comerciaização das coleções dessa temporada, que é normalmente mais curta no Brasil e mais regionalizada no Sul e Sudeste, não pegando Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
“Esse frio que está fazendo em maio é um pouco fora de hora, mas está mostrando a sua cara e já animou o comércio, que com o Dia das Mães teve um impacto favorável”, afirma Pimentel.
Segundo Pimentel, os varejistas tem reportado resultados satisfatórios nesse início do quadrimestre. Mas, ao mesmo tempo que temos visto resultados razoáveis no varejo, a indústria não está acompanhando esse desempenho. Ele pontua os resultados diferenciados do setor:
“Nos últimos 12 meses, observamos um têxtil com (resultado de) menos 2,4%, aproximadamente, e a confecção com mais 4%. O início do ano foi muito duro com a indústria por conta do aumento dos custos e insumos, o que tem dificultado bastante as operações, principalmente daqueles que dependem da matéria-prima algodão, que tem batido recordes em cima de recordes no mercado mundial”, enumera.
“Mas seja como for, é favorável o que estamos vendo no varejo, e esperamos que essa repercussão chegue na ponta da indústria ao longo dessa temporada”, finaliza.


Economia
Caminhoneiros começam a receber benefício emergencial nesta terça

Os caminhoneiros com CPF válido e cadastrado no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTR-C) até 31 de maio de 2022, na modalidade “Ativo”, começam a receber as primeiras parcelas do benefício emergencial aos transportadores autônomos de carga a partir de 9 de agosto.
O Benefício Caminhoneiro-TAC tem validade até 31 de dezembro de 2022 e será pago em seis parcelas mensais, no valor de R$ 1 mil. No dia 9 de agosto, os caminhoneiros vão receber duas parcelas, a primeira e a segunda, referentes aos meses de julho e agosto. Por isso, o primeiro pagamento vai totalizar R$ 2 mil, como explicou o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, no programa Brasil em Pauta, da TV Brasil.
“Todos os caminhoneiros com registro ativo até 31 de maio de 2002 serão contemplados com pagamento do benefício”, afirmou. Os lotes seguintes, de R$ 1 mil (cada), estarão disponíveis para pagamento no dia 24 de setembro, 22 de outubro, 26 de novembro e 17 de dezembro.
Benefício Taxista
Já os taxistas, de acordo com Oliveira, vão receber as parcelas de julho e agosto no dia 16 de agosto. O valor é o mesmo dos caminhoneiros, R$ 1 mil, totalizando R$ 2 mil no dia 16. “Nós recorremos às prefeituras para identificarmos os possíveis beneficiados e já temos mais de 300 mil taxistas cadastrados”, disse. O ministro lembrou também, durante a entrevista, que ainda não estão definidas quantas parcelas serão pagas aos taxistas.
Os benefícios serão pagos aos caminhoneiros e taxistas para enfrentar o estado de emergência decorrente da elevação do preço do petróleo, combustíveis e seus derivados e dos impactos sociais deles decorrentes.
Atestado médico online
O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, lembrou, durante a entrevista ao Brasil em Pauta, que os segurados da Previdência Social que precisam passar por perícia médica poderão cadastrar a documentação médica por meio do aplicativo Meu INSS. Desta forma, a avaliação do atestado poderá ser feita remotamente por perito médico federal.
A novidade passou a valer em 29 de julho deste ano. “Com os atestados que o cidadão colocou no sistema do INSS, o médico, a distância, vai fazer a análise e vai poder fazer a concessão do benefício”, explicou. A medida vale para benefícios com validade de até 3 meses. Acima disso, a perícia precisa ser presencial.
INSS Libras
Outra novidade destacada pelo ministro é a possibilidade de a pessoa surda ou com deficiência auditiva ser acompanhada pelo seu intérprete ou tradutor da Língua Brasileira de Sinais (Libras), durante os atendimentos no INSS. A iniciativa passou a valer a partir de 29 de julho deste ano.
“Lá em São Paulo, por exemplo, nós fizemos uma parceria com a prefeitura e, nas agências da Previdência, estão sendo colocados aparelhos, o segurado acessa este aparelho e a distância tem um intérprete de Libras que vai permitir um melhor atendimento. E, além disso, nós deflagramos um processo de capacitação em todas as agências do INSS do Brasil para que os nossos servidores estejam preparados para recepcionar as pessoas que portam a deficiência auditiva”, explicou.
Geração de emprego
Ainda na entrevista, o ministro do Trabalho e Previdência falou sobre a geração de emprego com carteira assinada em 2002. Segundo o ministro, a previsão é fechar ano com mais pessoas com carteira assinada do que em 2021, quando o Brasil gerou 2,7 milhões de novos empregos formais.
“Não sei se todo mundo sabe, mas o Brasil foi o país do G20 que mais gerou emprego e com a menor taxa de desemprego no momento”, ressaltou.
O programa com o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, vai ao ar neste domingo, 7 de agosto, às 22h30, na TV Brasil.
Edição: Lílian Beraldo
Fonte: EBC Economia
Economia
Preço da gasolina reduz 14,01%; etanol também registra baixa e é vantajoso em Mato Grosso

Recuo para a gasolina é reflexo da redução da alíquota do ICMS, ocorrida no início de julho, e da queda de 4,93% no repasse às refinarias
O último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), referente ao fechamento de julho, apontou que o preço médio do litro da gasolina recuou 14,01% em relação a junho e foi comercializado a R$ 6,50 nos postos de abastecimento do País. Já o etanol fechou o período a R$ 5,50 e ficou 8,34% mais barato, se comparado ao mês anterior.
Todas as cinco regiões do País apresentaram queda no preço da gasolina, com destaque novamente para o Sudeste, onde o valor recuou 18,01% e fechou a R$ 6,18. Mesmo assim, a média mais baixa para o litro foi registrada nos postos de abastecimento da Região Sul, a R$ 6,09, com baixa de 15,30%. Com o valor 11,94% mais barato, a média mais alta para esse combustível foi encontrada no Nordeste, a R$ 6,79.
O etanol vem registrando baixa no preço médio desde o mês anterior e, no fechamento de julho, também ficou mais barato em todas as regiões brasileiras. Além de registrar a média mais baixa entre as demais regiões (R$ 4,72), o Centro-Oeste se destacou com o recuo mais expressivo para o litro (-13,02%). A média mais alta para o etanol foi encontrada no Norte, a R$ 5,89, com um recuo de 6,00%.
Nos destaques por Estado, não houve aumento no preço dos combustíveis e, mesmo com redução de 10,40%, o litro mais caro para a gasolina continua sendo comercializado nos postos do Piauí, a R$ 7,23. Já o Distrito Federal registrou, não só a gasolina mais barata, vendida a R$ 5,95, como também a redução mais expressiva para o combustível, de 23%, se comparado a julho.
São Paulo lidera o ranking do etanol mais barato do País, comercializado a R$ 4,21, com um recuo de 9,91%. Porém, a redução mais significativa para esse combustível foi registrada nos postos de abastecimento do Rio de Janeiro (15,60%), que passou de R$ 6,16 para R$ 5,20. O etanol mais caro foi encontrado no Pará, a R$ 6,35.
“Como reflexo da redução no preço da gasolina, registrada pelo IPTL em todo o território nacional, o combustível se apresentou como economicamente viável para mais Estados brasileiros, no comparativo com o mês passado. O etanol é mais vantajoso apenas para quem abastece em São Paulo, Goiás e Mato Grosso”, explica Douglas Pina, Diretor-Geral de Mainstream da Divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil.
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