Saúde
Fiocruz alerta para alta de 39,5% das síndromes respiratórias graves

A média móvel semanal de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) cresceu 39,5% entre a primeira e a última semana de maio, segundo o boletim InfoGripe divulgado hoje (9) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Entre os dias 29 de maio e 4 de junho, foram registrados no país 7,7 mil casos da síndrome.
A Fiocruz informa ainda que, se for considerada apenas a população adulta, com 18 anos ou mais, a estimativa é que esse crescimento tenha sido de 88,7%. Entre as crianças, os casos se mantêm estáveis em patamar considerado alto e continuam mais associados ao vírus sincicial respiratório (VSR).
O estudo mostra que o SARS-CoV-2 está retomando espaço entre os casos de síndrome respiratória na população em geral. Na última semana de abril, a covid-19 respondia por 41,2% das síndromes respiratórias graves com teste positivo para algum vírus. Já na última semana de maio, o percentual chegou a 69%. Se forem considerados apenas os óbitos por SRAG viral, 92,22% foram causados pelo SARS-CoV-2 na última semana pesquisada.
O boletim aponta que, nas últimas seis semanas, há tendência de crescimento da síndrome em 24 das 27 unidades da federação. As exceções são Tocantins, Ceará e Pernambuco. Os pesquisadores acrescentam que, no Rio Grande do Sul, tem se observado aumento também nos casos positivos para Influenza (gripe) em diversas faixas etárias.
Vacinas e máscaras
O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, alerta que o momento é de retomar medidas preventivas contra o coronavírus e pede que a população não deixe de tomar as doses de reforço disponíveis para suas faixas etárias.
“É fundamental que a população retome certas medida simples e eficazes, como o uso de máscaras, especialmente no transporte público, seja ele coletivo ou individual – tais como ônibus, trem, metrô, barcas, táxis e aplicativos. E quem ainda não tomou a dose de reforço da vacina da covid, é preciso tomar. A vacinação é simplesmente fundamental”, disse. “Ela é fundamental em todo o país porque esse cenário, que hoje é particular no Rio Grande do Sul, pode acabar refletindo nos demais estados nas próximas semanas”.
Edição: Nádia Franco


Saúde
Vídeo: implante biodegradável alivia a dor sem usar medicamentos

Um dispositivo biodegradável desenvolvido por pesquisadores da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, pode se tornar em breve uma importante estratégia para o alívio de dores, atuando por meio de um implante no corpo sem a necessidade de medicamentos.
Por isso, os responsáveis pela iniciativa afirmam que o aparelho, primeiro do tipo, pode ser uma importante alternativa às medicações analgésicas com alto poder aditivo, como os opióides. Em estudo publicado ontem na revista científica Science, os cientistas detalham o projeto e a eficácia em testes com animais.
O dispositivo tem apenas cinco milímetros de largura e é inserido na área onde a sensação é desejada, envolvendo os nervos que enviam o sinal da dor até o cérebro. Ele funciona por meio de ativação externa, sob demanda, e parte de um conceito simples: o de que aplicar temperaturas mais baixas sobre uma região ajuda a minimizar a dor.
Quando ativado, ele resfria esses nervos sensitivos, deixando-os dormentes e bloqueando o sinal da dor para o cérebro. O comando externo permite ainda que o usuário altere a intensidade do efeito. Com o tempo, quando o aparelho já não é mais útil, o próprio corpo absorve o material, dispensando a necessidade de uma cirurgia para remoção.
“A tecnologia explora mecanismos que têm algumas semelhanças com aqueles que levam os dedos a ficarem dormentes quando estão frios. Nosso implante permite que esse efeito seja produzido de forma programável, direta e localmente para os nervos alvo, mesmo aqueles profundamente dentro dos tecidos”, explica o pesquisador de bioeletrônica John Rogers, professor da universidade e líder do desenvolvimento do dispositivo, em comunicado.
Para os cientistas, a novidade tem maior potencial para pacientes que precisam de fortes analgésicos após procedimentos cirúrgicos, por exemplo. Eles afirmam que os médicos poderão inserir o dispositivo já durante a operação, eliminando a necessidade do uso de medicamentos que têm um alto poder aditivo, como os opióides, no pós-operatório.
“Embora os opióides sejam extremamente eficazes, eles também são extremamente viciantes. Como engenheiros, somos motivados pela ideia de tratar a dor sem (o uso de) drogas – de maneiras que possam ser ativadas e desativadas instantaneamente, com controle do usuário sobre a intensidade do alívio”, defende Rogers.
Dispositivo é solúvel em água; veja vídeo
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Fonte: IG SAÚDE
Saúde
Ministério viabiliza reajuste de salário para agentes de saúde

Mais de 280 mil agentes comunitários em saúde e de combate a endemias profissionais em todo Brasil serão beneficiados com duas portarias que oficializam o aumento da remuneração desses profissionais. Elas liberam R$ 2,2 bilhões em crédito adicional para custear a medida.
A normativa do governo atende o que determina a Emenda Constitucional nº 120, de 5 de maio de 2022, aprovada pelo Congresso Nacional. Segundo a norma, o incentivo federal para o financiamento desses profissionais não deve ser inferior a dois salários mínimos.
Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, “os agentes comunitários de saúde e endemias são os olhos e ouvidos do Sistema Único de Saúde (SUS) na casa dos brasileiros”. Os profissionais são essenciais para a integração entre serviços de saúde da Atenção Primária e a comunidade, e devem estar vinculados às Unidades Básicas de Saúde (UBS) e credenciados pelo Ministério da Saúde.
Salário reajustado
Com a mudança, a remuneração por agente passa a ser de R$ 2.424,00. Já os agentes de combate a endemias têm outra função. Eles trabalham na prevenção de doenças como dengue, zika, chikungunya, raiva, febre amarela e leishmaniose. Também são responsáveis pelas ações de orientações da população quanto aos principais sintomas e ajudam no controle dos casos suspeitos em cada região e na vacinação de cães e gatos contra raiva.
Para o presidente da Federação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e Endemias (Fenasce), Luis Claudio, “esse momento é histórico, pois uma luta de 11 anos hoje se consagra com esse reajuste. Esses profissionais não medem esforços para levar o SUS até a população, principalmente, aquela vulnerável”, explicou.
Edição: Kleber Sampaio
Fonte: EBC Saúde
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