Economia
Febraban diz que vai assinar manifesto pela democracia da Fiesp

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirmou em comunicado divulgado nesta quarta-feira (27) que vai assinar o manifesto em defesa da democracia articulado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Chamado de “Em Defesa da Democracia e da Justiça”, o documento não é o mesmo que circula entre juristas e que teve adesão de banqueiros, artistas e empresários nesta semana.
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“A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), no âmbito de sua governança interna, por maioria, deliberou por subscrever documento encaminhado à entidade pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), intitulado ‘Em Defesa da Democracia e da Justiça'”, disse a Febraban em nota.
O texto deve ser publicado nos próximos dias nos principais jornais do país.
A Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo) também publicou um manifesto ontem, intitulado “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito”. O manifesto já conta com mais de 73 mil assinaturas, entre elas, a de banqueiros, como Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles, copresidentes do Conselho de Administração do Itaú Unibanco, e Candido Bracher, ex-presidente do banco e hoje também integrante de seu conselho.
Ambos os documentos devem ser lidos no dia 11 de agosto, em evento no largo de São Francisco, onde fica a faculdade.
No ano passado, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil ameaçaram deixar a Febraban caso ela assinasse um outro manifesto em defesa da democracia e da harmonia entre os três poderes, pouco antes dos atos antidemocráticos de 7 de setembro organizados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Nesta terça, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, criticou banqueiros que assinaram o manifesto organizado pela Faculdade de Direito da USP. Nogueira afirmou que os executivos teriam assinado a carta porque os bancos perderam R$ 40 bilhões por ano com a criação do Pix, lançado oficialmente no final de 2020.
“[se referindo a Bolsonaro] Se o senhor faz alguém perder 40 bilhões por ano para beneficiar os brasileiros, não surpreende que o prejudicado assine manifesto contra o senhor”, publicou Nogueira nas redes sociais.
Fonte: IG ECONOMIA


Economia
Dólar sobe para R$ 5,09 com preocupações sobre China

A divulgação de dados econômicos fracos sobre a China provocou instabilidade no mercado financeiro de países emergentes. O dólar disparou pela manhã, mas desacelerou ao longo do dia. A bolsa de valores iniciou o dia em baixa, mas reverteu o movimento, impulsionado por ações de varejistas.
O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (15) vendido a R$ 5,092, com alta de R$ 0,018 (+0,35%). A cotação chegou a R$ 5,14 no início das negociações, mas a tensão diminuiu com a entrada de fluxos externos durante a tarde de investidores atraídos pelos juros altos no Brasil, o que permitiu que o câmbio se mantivesse abaixo de R$ 5,10.
Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana acumula queda de 1,6% em agosto. Em 2022, o recuo chega a 8,68%.
A volatilidade também afetou o mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 113.032 pontos, com alta de 0,24%. Pela manhã, o indicador chegou a cair 1,44%, após a divulgação de que a economia chinesa continuou a desacelerar. No entanto, a melhoria no mercado norte-americano durante a tarde e a alta de ações de setores ligados ao consumo trouxeram o índice para cima.
A política de lockdowns imposta pelo governo chinês para combater a economia de covid-19 fez a economia do país asiático registrar forte desaceleração em julho. Além disso, o prolongamento da crise imobiliária tem afetado a retomada da segunda maior economia do planeta. Problemas econômicos na China afetam países exportadores de commodities (bens primários com cotação internacional), como o Brasil.
Por outro lado, fatores ligados à economia doméstica ajudaram a amenizar as notícias vindas da China. A perspectiva de que o ciclo de alta da taxa Selic (juros básicos da economia) tenha chegado ao fim tem atraído capital externo para o Brasil. Paralelamente, as ações de empresas ligadas ao consumo doméstico passaram a recuperar-se com a expectativa que a Selic comece a cair no próximo ano.
* Com informações da Reuters
Edição: Valéria Aguiar
Fonte: EBC Economia
Economia
Justiça suspende licenciamento ambiental de ferrovia em MT e determina que indígenas impactados sejam ouvidos

De acordo com o MPF, não foram realizados estudos específicos sobre os impactos da obra ao povo Boe Bororo
A pedido do Ministério Público Federal (MPF), a Justiça determinou um prazo de 90 dias para que a Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema), a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a empresa Rumo adotem as medidas cabíveis para promover a consulta livre, prévia e informada aos indígenas Bororos das Terras Indígenas Tadarimana e Teresa Cristina. Os órgãos também devem emitir o Termo de Referência Específico para realização do Estudo do Componente Indígena, referente aos impactos da construção da Ferrovia Rondonópolis – Lucas do Rio Verde, no interior de Mato Grosso, sob pena de multa diária de R$ 5 mil.
Na decisão, o magistrado também ordenou que a empresa Rumo, responsável pelo empreendimento, realize a consulta e o estudo conforme o termo de referência emitido pela Funai e que a Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema/MT) não mais emita quaisquer licenças antes da consulta e do atestado de viabilidade da obra pela Funai.
A decisão é fruto de uma ação civil pública (ACP) ajuizada pelo MPF em março de 2022, com o objetivo de assegurar a realização de estudos para avaliação dos efeitos sobre as terras indígenas Tereza Cristina e Tadarimana e garantir consulta aos povos afetados pela construção da Ferrovia, seguindo as normas internacionais e antes da emissão do licenciamento.
Em sua decisão, o juiz federal Pedro Maradei Neto destacou a falta de consenso entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Secretaria de Infraestrutura do Estado de Mato Grosso (Sinfra/MT) e a Funai quanto a distância do traçado da ferrovia da Terra Indígena Tadarimana. De acordo com o Iphan, a malha ferroviária está a 9.979 metros da TI; já a Sinfra/MT informa que a distância mais próxima da ferrovia e a terra indígena é de 10.579 metros; e por fim, a distância calculada pela Funai é de 12.390 metros. “Não se pode ignorar que a dissonância de tais projeções, feitas por servidores públicos no exercício de suas funções e, portanto, dotadas de presunção e veracidade, geram incertezas quanto à efetiva distância entre o traçado da ferrovia e as terras indígenas em questão, a recomendar, por conseguinte, a atuação da Funai no licenciamento, sobretudo porque ainda que se considere a maior distância apurada (12.390m), ela ainda está próxima dos limites fixados na Portaria”, afirmou o magistrado.
O juiz ressaltou ainda que, diante do apelo dos próprios Bororos das Terras Indígenas Tadarimana e Tereza Cristina, deve-se reconhecer o direito dos indígenas de participarem de forma plena e efetiva de todo o processo de licenciamento ambiental da ferrovia, por meio da consulta livre, prévia e informada, conforme preconizado pela Convenção 169 da OIT.
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