Conteúdo/ODOC - O senador Wellington Fagundes afirmou que o Partido Liberal em Mato Grosso não trabalha com a hipótese de formar uma chapa pura para as eleições de 2026, mas deixou claro que qualquer articulação passa, obrigatoriamente, pelo afastamento de partidos de esquerda. Segundo ele, a legenda pretende dialogar apenas com siglas alinhadas ao campo conservador.
“Nós só não temos espaço para conversar com a esquerda. O PL é de direita, somos um partido conservador”, declarou o senador ao tratar das articulações eleitorais no estado.
Atualmente, o partido tem Wellington Fagundes como pré-candidato ao Governo de Mato Grosso e o deputado federal José Medeiros como pré-candidato ao Senado. De acordo com o senador, apesar de haver abertura para alianças, a única restrição imposta é ideológica.
“Aqui em Mato Grosso, vamos iniciar os entendimentos com outros partidos, mas seguindo a mesma linha do projeto nacional. Nada de conversa com partido de esquerda. Não pretendemos chapa pura, temos vaga de vice, dois suplentes de senador e possibilidade de compor com um candidato ao Senado de outra agremiação”, explicou, em entrevista ao programa Opinião, da TV Pantanal.
No cenário nacional, Wellington também manifestou apoio ao senador Flávio Bolsonaro como nome do PL para disputar a Presidência da República, em substituição ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Para ele, a escolha é a mais adequada dentro do partido.
“O PL está harmonizando com os partidos que podem ser aliados. Nós não queremos extremismo, queremos construir um Brasil que avance. Por isso, entendo que o Flávio seja o melhor candidato a presidente”, afirmou.
O senador disse ainda acreditar que o cenário já está bem encaminhado tanto no plano nacional quanto em Mato Grosso. Segundo ele, Flávio Bolsonaro apresenta bom desempenho nas pesquisas no estado, tendência que, na avaliação dele, deve se fortalecer com a proximidade do período eleitoral.
“Convivi com Bolsonaro por 24 anos na Câmara e com Flávio por oito anos no Senado. O projeto do PL é Flávio Bolsonaro presidente da República. Em Mato Grosso, ele já vence o Lula”, concluiu.