Conteúdo/ODOC - O senador Wellington Fagundes (PL-MT) voltou a se manifestar contra a atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diante da crescente tensão diplomática com os Estados Unidos, que ameaça afetar diretamente a economia brasileira.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o parlamentar criticou a centralização de decisões por parte do chefe do Executivo e alertou para prejuízos bilionários ao país e, especialmente, ao estado de Mato Grosso, caso as sanções anunciadas por Donald Trump se concretizem.
“Infelizmente, tem gente querendo tomar decisões sozinho como se fosse dono do Brasil”, disparou o senador. “O tarifaço pode trazer consequências graves para a economia nacional e para setores estratégicos em Mato Grosso”, completou.
A medida norte-americana prevê a aplicação de uma tarifa de até 50% sobre produtos brasileiros, além do cancelamento de vistos de ministros do Supremo Tribunal Federal. O pacote de sanções deve entrar em vigor na próxima sexta-feira, 1º de agosto, caso não haja um recuo por parte do governo americano.
Diante do cenário, Wellington destacou o papel do Congresso Nacional, que formou uma comissão especial de senadores com a missão de intermediar o diálogo com autoridades dos Estados Unidos. “Já temos representantes em missão oficial no território americano. Quero ressaltar o trabalho do nosso senador Marcos Pontes, que integra esse grupo”, disse.
Fagundes também afirmou que os reflexos das sanções serão sentidos diretamente pela população brasileira, com aumento nos preços dos combustíveis, alimentos e produtos básicos do consumo diário. “Tudo isso impacta diretamente no bolso do cidadão. Por isso, é fundamental que haja diálogo imediato e diplomacia séria para superar essa crise.”
A origem das sanções estaria relacionada a uma articulação política envolvendo o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo informações de bastidores, a manobra teria como objetivo pressionar o governo brasileiro por uma anistia ao ex-mandatário, que responde a uma ação penal no STF por tentativa de golpe de Estado em 2023 e atualmente cumpre medidas restritivas.
O senador concluiu pedindo atenção da sociedade brasileira diante do cenário de instabilidade. “Não podemos aceitar decisões que coloquem todo o país em risco. Precisamos de responsabilidade, união e diálogo para proteger o Brasil e o nosso povo”, finalizou.